Governo petista de Jerônimo Rodrigues tem 61% de aprovação

O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) na Bahia tem aprovação de 61%, segundo nova pesquisa do Genial/Quaest. Dentro deste cenário, 50% do eleitorado baiano acredita que o político merece um segundo mandato em 2026. Contudo, essa possível conquista não seria fácil. No levantamento sobre a intenção de voto para o próximo pleito, Rodrigues está tecnicamente … Leia Mais



Empresa alvo da PF mantém vínculo com projeto do governo da Bahia

Empresa foi autorizada ainda na gestão de Rui Costa (PT) a elaborar o financiamento do novo Centro de Convenções de Salvador A Reag, gestora de investimentos investigada pela Polícia Federal por suspeita de ligação com o patrimônio do PCC, mantém negócios com o governo da Bahia.  Segundo informações, a empresa foi autorizada ainda na gestão … Leia Mais


Compras até o dia 31 concorrem ao sorteio de setembro da Nota Premiada Bahia

Os participantes cadastrados na Nota Premiada Bahia, campanha de cidadania fiscal do Governo do Estado, têm até o próximo domingo, dia 31, para realizar suas compras e incluir o CPF na nota fiscal, habilitando-se para o sorteio de setembro. Quem ainda não está cadastrado também pode se credenciar para concorrer aos prêmios. Para participar, basta … Leia Mais


Processado por Ednaldo Rodrigues, jornalista ganha cargo no governo da Bahia

Foto: Reprodução / Redes Sociais   O jornalista Oscar Paris foi nomeado nesta quarta-feira (27), pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), como o novo assessor de comunicação da Polícia Civil. É o retorno do profissional gaúcho ao governo do estado, após sua saída da TV pública estadual em meio ao que chamou de perseguição. Ex-repórter esportivo … Leia Mais


Governo da Bahia usa tropa e até balaclava em ação contra os Pataxó – Instituto Humanitas Unisinos


Indígenas relatam tiros, agressões e ameaças de morte em ação que prendeu ao menos 20 pessoas do povo Pataxó; Polícia Civil da Bahia diz que atuou contra grupo criminoso que espalha terror contra produtores rurais.

A reportagem é de Leandro Barbosa, publicada por Repórter Brasil, 01-04-2025.

Eram 5h da manhã quando o silêncio da aldeia Vale da Palmeira, uma retomada na Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal, no extremo sul da Bahia, foi quebrado por sons de tiros e um helicóptero. Maria de Fátima, 31 anos, estava com três crianças em casa, quando acordou assustada ao ouvir golpes na porta. Depois viu policiais arrombarem a entrada armados de fuzis. “Cadê o Binho? Tem armas aqui?”, gritavam, enquanto reviravam a casa.

Outras famílias de indígenas Pataxó viveram o mesmo no último 20 de março, quando 150 policiais civis e militares da Bahia iniciaram a Operação Pacificar, na zona rural de Prado, para cumprir 12 mandados de prisão e sete de busca e apreensão.

Segundo as autoridades, a ação buscava desarticular grupos armados de “supostos indígenas” que, “a pretexto de estarem atuando em ‘retomadas’ de territórios de seus ancestrais, agem com violência e grave ameaça contra trabalhadores e proprietários rurais”.

Relatos de indígenas e registros da operação, no entanto, apontam excessos das forças da Bahia, como a intimidação de crianças, a retenção de celulares e documentos de identidade, a destruição de bens pessoais e até o possível uso irregular de balaclava por um “agente”, a fim de esconder sua identificação.

A Repórter Brasil questionou a Secretaria Estadual de Segurança Pública sobre as denúncias, mas o órgão dirigiu as perguntas à Polícia Civil da Bahia. Procurada, a corporação não retornou até a publicação da reportagem. O texto será atualizado se um posicionamento for recebido.

Vídeos gravados pelos indígenas mostram um homem sem uniforme e de balaclava em meio aos policiais durante a operação. Seria um pistoleiro, segundo os Pataxó. O governo da Bahia não comentou (Foto: Reprodução) a

Combatidas pelo governo de Jerônimo Rodrigues (PT), as “retomadas” são o processo de ocupação e “autodemarcação” de terras tradicionais indígenas, que ocorrem há quase 30 anos no sul do estado. Foi uma saída encontrada pelos Pataxó para pressionar os governos federal e estadual pela demarcação, numa região onde as terras são cobiçadas para atividades de agropecuária e turismo.

Muitas vezes, as retomadas ocorrem em áreas já identificadas como indígenas, mas cuja demarcação não foi concluída. É o caso da Barra Velha do Monte Pascoal, um território de 44 mil hectares espalhados pelos municípios de Itabela, Itamaraju, Prado e Porto Seguro. Parte do local é ocupado hoje por fazendeiros, que alegam ser os proprietários. Com as retomadas, porém, as lideranças indígenas afirmam ter recuperado mais de 70% do território, instalando 19 aldeias nelas.

Binho, o homem que os policiais procuravam, é Nilson Berg Fonseca, o cacique da aldeia Vale da Palmeira. Ele é conhecido também como Bacurau, nome inspirado na ave de hábitos noturnos. O apelido não é por acaso. Ameaçado de morte por ser um dos líderes das retomadas, ele evita sair durante o dia por já ter sido baleado três vezes em ataques anteriores.

Enquanto os policiais vasculhavam a aldeia, separando homens de mulheres e crianças, aumentava o clima de terror. A mãe de Binho, Remungania Pataxó, ouviu um dos policiais gritar: “viemos para matar o Binho. Vamos achar ele por céu ou por terra”, relata.

No momento em que o avistaram, o relato de Binho é de que começaram a atirar em sua direção. O cacique diz que foi perseguido por homens “encapuzados” e “sem uniforme da polícia”. “Estavam com roupa normal. Só gritaram: ‘Para, para, para!’, e começaram a atirar. A minha reação foi correr mata adentro e me esconder”, diz ele, que não foi encontrado pelos policiais.

Já quem ficou na aldeia relata momentos de pânico. “A gente foi rendido, feito de refém o tempo todo, com arma na cara”, conta Maria de Fátima, que estava em casa com as três crianças, de 5, 8 e 12 anos. “Elas ficaram aterrorizadas. Não conseguem dormir, acordam gritando de medo. Qualquer barulho que escutam, já acham que é a polícia invadindo outra vez”, descreve.

A operação atingiu também outras aldeias em áreas de retomada. Ao todo 20 indígenas foram presos, incluindo dois filhos do cacique Binho, Tauã Braz Fonseca, 22, e Nauã Braz Fonseca, 23. “Meus filhos foram criminalizados por serem filhos do cacique Bacural”, reflete Binho. Segundo os familiares, 11 jovens continuavam presos até a publicação desta reportagem.

Policiais acusam indígenas de saquear produtores

Os mandados da operação foram autorizados pelo juiz Gustavo Vargas Quinamo, da Vara Criminal de Itamaraju, atendendo a pedido da Delegacia de Polícia de Prado e do Ministério Público Estadual da Bahia.

A promotoria afirma na representação, obtida pela Repórter Brasil, que as retomadas foram perpetradas por crimes como roubo, cárcere privado, esbulho possessório, incêndio criminoso, formação de milícia privada e até tortura. O MP afirma ainda que as ações ocorreram em grupo, com uso de armas de fogo e táticas de intimidação, e atribui aos Pataxó o objetivo de expulsar fazendeiros da região por meio do terror. As fazendas São Jorge, São José, Caprichosa, Nedila e Santa Clara são algumas citadas como epicentro das tensões.

Já a Polícia Civil da Bahia acusa os grupos envolvidos nas retomadas de saquear produções agrícolas, roubar móveis e veículos, e até restringir a liberdade de proprietários e trabalhadores das fazendas ocupadas. O relatório de investigação criminal aponta também que o armamento utilizado seria fornecido por integrantes de facções criminosas, sendo pago “pelo volume de bens subtraídos durante as invasões”.

No entanto, as lideranças indígenas negam as acusações e sustentam que se trata de retomadas pacíficas de terras tradicionalmente ocupadas, e que as retomadas ocorrem devido omissão do Estado.

“Se nos acusam de querer o que não é nosso, que arranquem as plantações, passem o trator sobre as casas, que tirem tudo. Queremos apenas a nossa terra, nosso direito sagrado”, diz Naiá Pataxó.

Na retomada Aldeia Nova, também na Barra Velha do Monte Pascoal, onde Naiá mora, indígenas também afirmam que os agentes teriam agido com truculência. “Eles mandaram colocar as mãos na cabeça e ajoelhar. Apontaram as armas para as crianças, separaram os homens das mulheres. Jogaram nossas coisas no chão, quebraram tudo e tomaram nossos celulares”, relatou a liderança.

O filho dela, Juatã Pataxó, 18, foi um dos indígenas levados à delegacia. Embora não tenha permanecido preso, ele conta que episódios racistas eram constantes. “Os policiais questionaram a nossa identidade. Diziam: ‘onde já se viu índios de cabelo enrolado’, ‘nunca vi índio preto’”, lembra. Seu irmão, Inarran Pataxó, 22, continua preso. Ele é acusado pelo MP pelos ataques à Fazenda Nedila, local retomado pelos Pataxó há cerca de três anos.

Para o cacique Binho, o foco da operação seria a prisão das lideranças Pataxó, e não a desarticulação de um grupo criminoso. Ele questiona, por exemplo, a apreensão de armas e munições pela polícia – um fuzil, uma submetralhadora, um revólver, espingardas e diversas munições teriam sido encontrados.

“Se realmente tivessem encontrado armas, todos estariam presos, inclusive as mulheres, por cumplicidade. Mas não foi o que aconteceu. Eles separaram os homens e os levaram para um galpão. Furaram os pneus dos carros, sem motivo algum, enquanto alegavam estar procurando armas”, afirma o cacique.

O MPI (Ministério dos Povos Indígenas) condenou em nota os atos de violência. A pasta disse que a região vive um conflito “com múltiplas camadas”, com “envolvimento de organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas e movimentos ruralistas”, o que exige medidas urgentes para proteger os Pataxó, “vítimas históricas de violências”.

A Defensoria Pública Estadual afirmou que está acompanhando o caso e que requisitou informações à corregedoria da polícia e à Secretaria de Segurança Pública sobre a operação. “As ações da polícia não devem desrespeitar o direito das comunidades”, diz a defensora pública estadual Aléssia Tuxá.

Para ela, a postura do estado da Bahia no caso revela um padrão preocupante: “O mesmo governo, que não dá respostas sobre os inúmeros indígenas assassinados no extremo sul da Bahia no contexto da luta pelo território, reprime com dureza as retomadas de terra em áreas em processo de demarcação”, afirma.

Uso de balaclava pela polícia da Bahia é alvo de críticas

Uma estratégia da Polícia Civil da Bahia que chamou atenção dos indígenas e das autoridades foi a presença de um homem sem fardamento e usando balaclava em meio aos policiais, durante a operação de 20 de março.

Quando os policiais estavam a caminho da aldeia Pé do Monte, no entorno do Monte Pascoal, os indígenas bloquearam a estrada com árvores. Em um vídeo gravado pela comunidade, eles questionam um policial militar sobre a presença do homem não identificado, que vestia camiseta azul, portava um fuzil e com o rosto coberto por uma balaclava preta. Aos Pataxó, um policial apenas diz na gravação: “ele tá com a gente. Quem tem que saber [quem ele é] somos nós”.

À Repórter Brasil, lideranças indígenas alegam que o homem seria um pistoleiro que atua na região a mando de fazendeiros. A Secretaria Segurança Pública e a Polícia Civil da Bahia foram questionadas sobre o assunto, mas não responderam.

O coronel reformado José Vicente da Silva Filho, da Polícia Militar de São Paulo, ressalta que toda operação policial deve ser pública e transparente e, por isso, a identificação dos agentes é obrigatória. “Por uma questão de legalidade, os policiais precisam ser identificados durante suas ações. Se houver erro ou excesso no uso da força, é fundamental que possam ser reconhecidos e responsabilizados”, afirma.

Ele enfatiza que, embora existam operações de inteligência em que agentes atuam sem identificação para coletar informações, o mesmo não se aplica a ações como essa, onde há contato direto com a população.

Sem comentar o caso em específico, mas tratando de operações policiais de modo geral, Mateus Moro — defensor público de São Paulo –, ressaltou que “num país democrático, não faz sentido o policial estar com balaclava”.

Naiá Pataxó questionou os policiais sobre o motivo da truculência, e ouviu deles que estavam apenas cumprindo ordens a mando do Estado. “Nós temos medo da polícia! Uma afirmação dessa é grave. Além de pistoleiros [nos atacarem], o Estado também está atacando a gente”, observa Naiá.

Para ela, a repressão policial busca intimidar os indígenas e enfraquecer a resistência. “Nós não somos essas pessoas más, como dizem. Somos pessoas de bem”, ela diz. “Meu filho está preso, meus parentes estão presos, mas eles vão sair. E nós não vamos desistir da nossa luta”, declarou.

Para a defensora Aléssia Tuxá, o caso expõe a crescente criminalização de lideranças indígenas na Bahia, “infelizmente com o respaldo de autoridades públicas”. “Estamos diante de um cenário de graves violações de direitos dos povos indígenas no Estado brasileiro que abriga a segunda maior população indígena do país”, finaliza.

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Selecionados para CNH gratuita na Bahia devem entregar documentos até 29 de agosto


Mais de 12 mil baianos selecionados nos programas CNH da Gente e CNH na Escola, iniciativas do Governo da Bahia, precisam entregar documentação até 29 de agosto de 2025 em qualquer unidade do Detran-BA para assegurar a emissão gratuita da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A lista de aprovados está disponível no portal ba.gov.br, e o prazo é improrrogável, com desclassificação para quem não cumprir. Os programas, voltados para estudantes da rede pública e população de baixa renda, oferecem formação completa para categorias A ou B, sem custos. A ação, sancionada pelo governador Jerônimo Rodrigues, visa promover inclusão social e oportunidades no mercado de trabalho.

A entrega dos documentos é uma etapa crucial para garantir a vaga no programa. Os candidatos devem comparecer a uma unidade do Detran-BA ou a um posto do SAC com os itens exigidos. A pressa é necessária, já que o prazo final não será estendido, e uma nova lista com candidatos remanescentes será publicada após o período.

  • Documentos necessários:
    • Documento oficial de identificação com foto (cópia impressa para CIN digital).
    • Comprovante de residência atualizado, emitido nos últimos 90 dias.

O diretor-geral do Detran-BA, Max Passos, reforça a importância de não deixar para a última hora, destacando que a iniciativa beneficia milhares de pessoas com um processo completo e gratuito.

Detalhes dos programas CNH da Gente e CNH na Escola

Os programas CNH da Gente e CNH na Escola foram criados para facilitar o acesso à habilitação, especialmente para jovens e pessoas em situação de vulnerabilidade. A iniciativa abrange 12 mil vagas, distribuídas entre diferentes públicos-alvo, com foco em inclusão social e capacitação para o mercado de trabalho.

A CNH da Gente é voltada para a população de baixa renda inscrita no CadÚnico, além de jovens atendidos por programas sociais. Já a CNH na Escola beneficia estudantes da rede pública estadual, com destaque para aqueles inscritos no Bolsa Presença.

  • Distribuição das vagas:
    • 5 mil para estudantes maiores de 18 anos da rede pública no Bolsa Presença.
    • 2 mil para alunos do ensino médio da rede estadual.
    • 3.950 para pessoas cadastradas no CadÚnico.
    • 1 mil para jovens do programa Bahia pela Paz.
    • 50 para famílias vítimas da explosão na fábrica de fogos em Santo Antônio de Jesus.

O processo seletivo foi realizado de forma eletrônica, com base nos dados fornecidos pelos candidatos, garantindo transparência e imparcialidade. Após a entrega dos documentos, os aprovados passarão por cursos teóricos e práticos em Centros de Formação de Condutores (CFCs) credenciados, com aulas na modalidade Ensino a Distância (EaD) para a parte teórica.

Como consultar a lista de selecionados

A lista de contemplados foi publicada no dia 23 de julho de 2025 no portal oficial do Governo da Bahia (ba.gov.br). Além disso, os selecionados receberam notificações via WhatsApp, no número informado durante a inscrição. O site enfrentou instabilidade devido ao grande número de acessos, mas a Companhia de Processamento de Dados da Bahia (Prodeb) já trabalhou para resolver o problema.

Para consultar, os candidatos devem acessar o portal, localizar a seção dos programas CNH da Gente e CNH na Escola e verificar a lista. É essencial confirmar a aprovação antes de comparecer ao Detran-BA.

  • Dicas para consulta:
    • Acesse o site ba.gov.br em horários de menor tráfego (manhã cedo ou noite).
    • Tenha o número de protocolo da inscrição em mãos.
    • Caso o site esteja instável, tente novamente após algumas horas.
    • Verifique o número de WhatsApp informado para receber notificações oficiais.

Os candidatos que não encontrarem seus nomes na lista inicial ainda têm chance, já que uma nova chamada com os remanescentes será publicada após o prazo de 29 de agosto.

Importância da iniciativa para a população baiana

A obtenção da CNH é um passo significativo para muitos baianos, especialmente para jovens que buscam inserção no mercado de trabalho. A habilitação gratuita elimina barreiras financeiras, permitindo que pessoas de baixa renda tenham acesso a oportunidades em profissões que exigem carteira de motorista, como entregadores, motoristas de aplicativo e condutores de veículos comerciais.

O governador Jerônimo Rodrigues destacou que a iniciativa é parte de um esforço contínuo para ampliar a inclusão social. “Estamos criando oportunidades para que nossa juventude e as famílias em vulnerabilidade tenham condições de crescer e se qualificar”, afirmou. A parceria com o Sindauto Bahia e autoescolas credenciadas reforça a qualidade da formação oferecida.

Próximos passos após a entrega de documentos

Após a entrega da documentação, os candidatos iniciam o processo de formação, que inclui aulas teóricas e práticas. A etapa teórica, com pelo menos 90 horas-aula, será realizada na modalidade EaD, facilitando o acesso para quem reside em áreas remotas. As aulas práticas serão agendadas pelos CFCs, e os candidatos terão direito a uma remarcação gratuita em caso de reprovação ou ausência justificada nos exames.

  • Etapas do processo:
    • Abertura do serviço no Detran-BA dentro de 30 dias após a entrega dos documentos.
    • Curso teórico-técnico em EaD, com acompanhamento por CFCs credenciados.
    • Aulas práticas de direção, agendadas pelo CFC.
    • Exames teórico e prático, com uma chance gratuita de repetição.

Os candidatos que não cumprirem as etapas ou apresentarem informações falsas serão desclassificados, com possibilidade de recurso em até 10 dias junto ao Detran-BA.

Comparação com custos tradicionais da CNH

Para quem não foi contemplado pelos programas, tirar a CNH na Bahia pode representar um custo significativo. Autoescolas consultadas pelo jornal CORREIO indicam valores que variam de R$ 3.652 a R$ 3.752 para as categorias A ou B, dependendo da forma de pagamento. Esses preços incluem aulas teóricas, práticas e taxas do Detran, mas podem ser proibitivos para famílias de baixa renda.

  • Custos médios em autoescolas:
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    • Auto Escola Definitiva (Águas Claras): R$ 3.652 à vista ou R$ 3.752 em até 12x.
    • Outras autoescolas: valores médios entre R$ 3.500 e R$ 4.000.
    • Taxas do Detran-BA: cerca de R$ 500 a R$ 700, dependendo da categoria.

Os programas CNH da Gente e CNH na Escola eliminam esses custos, oferecendo uma oportunidade única para milhares de baianos.

Impacto social e expectativas futuras

A iniciativa tem sido elogiada por sua abordagem inclusiva, especialmente por atender públicos específicos, como estudantes e vítimas de tragédias locais. A secretária estadual de Educação, Rowenna Brito, destacou que os programas criam oportunidades para jovens que, muitas vezes, não têm condições de arcar com os custos da habilitação.

O Detran-BA planeja abrir novos editais para beneficiar mais pessoas, mas o sucesso depende da adesão dos selecionados atuais. Max Passos, diretor do órgão, reforça que os servidores estão preparados para orientar os candidatos em todas as unidades, garantindo um processo acessível e eficiente.

  • Benefícios sociais:
    • Acesso a empregos que exigem CNH.
    • Redução de barreiras financeiras para jovens e pessoas de baixa renda.
    • Promoção de educação para o trânsito seguro.
    • Inclusão de comunidades vulneráveis, como as vítimas de Santo Antônio de Jesus.

A expectativa é que os programas se tornem um modelo de política pública, ampliando o acesso à habilitação e contribuindo para a mobilidade social no estado.





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Refis do IPVA inclui desconto de 95% em multas e acréscimos, e perdão de débitos abaixo de R$ 460


Pacote encaminhado pelo governador Jerônimo Rodrigues inclui ainda perdão ou remissão parcial de 50% dos débitos tributários relativos à Taxa de Licenciamento Anual.

Boa notícia para os cerca de 500 mil proprietários de veículos em débito com o IPVA na Bahia, dos quais 289 mil são motociclistas: vem aí o Refis especial para regularizar a situação com o imposto, conforme projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa pelo governador Jerônimo Rodrigues. Entre os benefícios previstos está o desconto de 95% em multas e acréscimos moratórios, com possibilidade de parcelamento em três vezes. O projeto de lei também prevê a remissão, ou seja, o perdão dos débitos tributários do IPVA com valor abaixo de R$ 460,00. Outro benefício do pacote é o perdão ou remissão parcial de 50% dos débitos tributários relativos à Taxa de Licenciamento Anual de veículos.

Em todos os casos, quem quiser aproveitar os benefícios deve fazer o pagamento até 28 de novembro. Ainda de acordo com as regras do programa, as vantagens oferecidas valem para todos os débitos com o IPVA, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive os ajuizados, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2024. Em caso de parcelamento, a prestação mínima a ser paga não pode ser inferior a R$ 200.

“Estas medidas vão trazer alívio financeiro para milhares de baianos, que poderão ficar regulares e aproveitar os benefícios desta condição”, afirma o governador Jerônimo Rodrigues, lembrando que serão beneficiados também “aqueles que utilizam os veículos como ferramentas de trabalho, como mototaxistas e motofretistas”.

No caso das motos, o novo pacote dá sequência aos benefícios do Projeto Condução Decente, lançado em abril pelo governador, que incluiu linha de crédito voltada para a aquisição de motos e capacitação de mototaxistas e motofretistas, com entrega de novos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Tínhamos adiantado que daríamos novos passos para reconhecer e fortalecer esta categoria tão importante, e desta vez estamos contemplando não apenas estes trabalhadores, mas todos que utilizam a moto ou o carro como ferramenta de trabalho ou meio de locomoção”, enfatiza Jerônimo.

Mais serviços públicos

O secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, explica que, além de dar uma ótima chance para milhares de contribuintes, o projeto encaminhado pelo governador à Assembleia irá contribuir para a redução de litígios tributários, tanto na esfera administrativa quanto na judicial.

As condições oferecidas também irão representar o ingresso de novos recursos no caixa do Estado, ajudando a assegurar a continuidade da prestação de serviços públicos, acrescenta o secretário. “Trata-se de uma iniciativa que traz vantagens tanto para os contribuintes quanto para o Estado, e que na prática se reverterá em um setor público mais atuante em benefício de toda a população”, observa.

Segundo o diretor geral do Detran-Ba, Max Passos, medidas como essa visam regularizar que veículos possam trafegar com toda documentação em dia com o estado. “O condutor/proprietário que se preocupa em licenciar o veículo está contribuindo também para garantir mais segurança no trânsito. Licenciar o veículo simboliza regularidade com a legislação e, consequentemente, a preocupação ativa por um trânsito mais seguro”, informou Passos.

Foto: Antonio Queirós/GOVBA

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Prefeitura recebe valor milionário do governo pelo Camaforró


Cachês a atrações de fora, custando milhares de reais cada, já foram pagos e o setor na cidade esperam angustiados e temem calote

Recentemente, o governo do Estado destinou o pagamento de R$2,5 milhões para a prefeitura de Camaçari, em relação aos custos do Camaforró 2025. O evento, que aconteceu entre os dias 20 e 24 de junho, contou com atrações nacionais – e seus grandes cachês – e locais, e até agora é o centro de questionamentos sobre esta divisão que, para muitos, foi injusta.

O envio dos recursos foi divulgado pelo Diário Oficial do Estado (DOE), em edição do último dia 13. O patrocínio de grandes proporções feito pela gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) é um claro sinal que, sem ele, não haveria estrutura para o evento junino ocorrer este ano – ou, se acontecesse, seria muito mais singelo.

Foto: Reprodução/DOE

O governo de Luiz Caetano (PT) na cidade se sustenta com o apoio ‘graúdo’ do aliado estadual enquanto busca se vender como promissor e de investimentos próprios, a exemplo do Camaforró.

A dúvida que fica é: os cantores e bandas de fora, que cobraram um valor robusto, já foram pagos, enquanto os da região clamam quase diariamente que a prefeitura realize isso, já passado dois meses do festejo. Seria, finalmente, a quantia milionária destinada pelo Estado o meio para cumprir os compromissos com artistas locais?

O setor afirma que já está cansado de exigir resposta à Coordenação de Eventos, comandada atualmente por Aline Marques. Sem respostas desde então, grande parte deles – que estão passando necessidades – viu nas redes sociais uma forma de tentar chamar atenção das autoridades e, de algum modo, receber o ordenado acordado entre as partes.

Agora, a expectativa é que os R$2,5 milhões que entraram no caixa municipal neste mês sejam transferidos para quem é de direito: os trabalhadores da cultura de Camaçari e adjacências. Pois, antes de tudo, valorizar a nossa rica arte não é apenas fazer propaganda mantida pela gestão estadual, mas sim dando a mínima dignidade a estes profissionais.

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Após “quitar” R$ 5 mi em dívidas, governo da Bahia cede Palacete Saldanha para nova Caixa Cultural


O Governo do Estado investiu quase R$ 5 milhões no pagamento de ações trabalhistas relativas ao Palacete Saldanha, edifício colonial localizado no Centro Histórico de Salvador, que será cedido à Caixa Econômica Federal (CEF) para sediar a nova unidade da Caixa Cultural Salvador. As chaves do edifício foram oficialmente entregues nesta quinta-feira (21), em um evento na presença do governador Jerônimo Rodrigues e o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5), o desembargador Jeferson Muricy. 

 

“Vamos ter um parque cultural muito forte. Esse complexo chega em boa hora e eu queria agradecer aos desembargadores por esse envolvimento. Em breve, os usuários, os representantes culturais vão utilizar esse centro. É uma alegria muito grande ter esse equipamento em funcionamento”, destacou Jerônimo.

 

Localizado no Centro Histórico e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), O Palacete Saldanha, também conhecido como Liceu de Artes e Ofícios da Bahia, foi construído no início do século XVIII, já foi residência e centro de ensino, até ser fechado em 2007 por irregularidades administrativas. A expectativa agora é de que, com a instalação da Caixa Cultural, o espaço volte a ser um polo de arte e conhecimento.

 

O casarão vai passar por restauração e reforma custeadas pela CEF.  “A Caixa vê com bons olhos o recebimento dessas chaves, para fazermos um dos maiores centros culturais, se não o maior centro cultural do Brasil”, pontuou o superintendente de Rede da CEF na Bahia, Sâmio Carvalho.

 

O Ministério da Cultura (MinC) também garantiu atuação na requalificação do entorno, reforçando a importância da revitalização do espaço. O superintendente do Iphan, Hermano Queiroz, lembrou que a missão do órgão é proteger a história. “O Governo do Estado presenteia Salvador com a aquisição desse equipamento. Essa, que será a maior Caixa Cultural, vai, de fato, transformar a dinâmica daquele território”, disse Hermano Queiroz. 

 



Foto: Joá Souza / GovBA

 

Na ocasião, no gabinete oficial no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, Jerônimo também foi homenageado pelo Tribunal com a Comenda Coqueijo Costa, no grau Grã-Cruz. Concedida pelo TRT-5 desde 2003, a honraria reconhece personalidades que se destacam no campo do direito, da cultura ou por relevantes serviços à Justiça do Trabalho.

 

“Um motivo de grande alegria. Primeiro, porque estamos ajudando a resolver uma questão que se arrasta há muito tempo. Vamos pagar muitos trabalhadores e trabalhadoras, vamos ver aquele equipamento reabilitado, reformado, mantido, prestando serviço de cultura no Centro Histórico, que guarda tantas tradições, tantos valores”, afirmou o desembargador Jeferson Muricy.

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