ACM Neto lidera intenções de voto para a Bahia em 2026

Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta segunda-feira (24), mostra que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), lidera as intenções de voto para a disputa pelo governo da Bahia nas eleições de 2026. No cenário espontâneo, quando não são mostrados os nomes dos políticos, ele soma 17,5% da preferência do eleitorado baiano. … Leia Mais




Governo da Bahia diz que pretende distribuir livro Ainda Estou Aqui em escolas estaduais – Brasil de Fato


O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), anunciou na última segunda (6) que pretende adotar o livro ‘Ainda Estou Aqui’, de Marcelo Rubens Paiva, nas escolas públicas do estado. Em evento realizado no Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) em Gestão Severino Vieira, no bairro de Nazaré, em Salvador, o petista ressaltou o interesse de que a obra seja incorporada como parte da formação dos estudantes, sobretudo os do terceiro ano.

“Eu tô aqui autorizando a secretária Rowenna [Brito, Secretária de Educação], a comprar os livros em quantidade para que nossas bibliotecas e, principalmente, no 3º ano, os estudantes e professores possam fazer projetos”, destacou.

Ainda Estou Aqui retrata a trajetória da advogada Eunice Paiva, interpretada no filme por Fernanda Torres, cuja vida é transformada após seu marido, o ex-deputado federal Rubens Paiva, ser torturado e morto pela ditadura militar na década de 1970. O livro, escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice e Rubens, é um recorte profundo do impacto dos anos de chumbo no país. 

Jerônimo também anunciou intenção de exibir a obra homônima dirigida por Walter Salles, assistida por mais de 3 milhões de espectadores no país, em espaços de debate com os alunos. 

“Além dos livros, das festas literárias, dos projetos pedagógicos, vamos fazer um calendário conjunto Secult [Secretaria de Cultura] com Sec [Secretária de Educação] para que nossos teatros e salas possam assistir ao filme também com os estudantes”, apontou o governador.

O anúncio foi feito um dia após o Globo de Ouro, premiação que rendeu a Fernanda Torres o troféu de melhor atriz em filme de drama, estatueta inédita para o país. O longa também estava indicado na categoria Melhor Filme Estrangeiro, cujo vencedor foi a produção francesa Emília Pérez. Nas redes sociais, o governador parabenizou a atriz pela vitória e ressaltou a importância da obra para a cultura nacional.

“É do Brasil! Parabéns a Fernanda Torres pela conquista do Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama por sua atuação em ‘Ainda Estou Aqui’. Meu desejo é que produções como essa sejam exibidas nos teatros das nossas Escolas de Tempo Integral, fortalecendo ainda mais a história e a cultura do nosso país nas salas de aula. Viva o cinema nacional!”.

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Projeto Masterplan | Prefeitura de Vitória da Conquista e Governo da Bahia discutem a área do antigo aeroporto


Fotos: SECOM | PMVC

Na manhã desta sexta-feira (23), a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, o vice-prefeito Aloísio Alan Costa Fernandes e secretários do Governo Municipal de Vitória da Conquista se reuniram com a secretária de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, Jusmari Terezinha de Souza Oliveira, para discutir o projeto urbanístico (Masterplan) destinado à área onde funcionava o antigo Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo.  A prefeita destacou que apresentou, em Brasília, uma proposta de Masterplan com previsão de construção de equipamentos como o Centro Administrativo e o Centro de Convenções. À época, foi solicitada à União a doação da área ao Município, que acabou sendo repassada recentemente ao Estado da Bahia. Segundo Sheila Lemos, o encontro foi um desdobramento da audiência com o governador Jerônimo Rodrigues realizada no mês anterior.

“Esta foi mais uma reunião de desdobramento daquela audiência que nós tivemos com o governador Jerônimo, no mês passado, quando nós tratamos do Masterplan na antiga área do aeroporto. Nós fizemos um Masterplan, o Estado tinha feito o dele e nós agora juntamos e vimos que pensamos muita coisa em comum, como o centro de convenções e o centro administrativo com uma área residencial. Será um novo bairro todo pensado já no futuro, pensando na acessibilidade, mobilidade, com corredores preferenciais para ônibus, pensando na mobilidade e no meio ambiente. É uma ideia muito ousada e inovadora, do jeito que Vitória da Conquista gosta”, afirmou. A secretária Jusmari Oliveira reforçou que o alinhamento com o Governo Municipal já estava previsto no desenvolvimento do projeto. “O objetivo do Governo do Estado é reestruturar os grandes centros urbanos da Bahia, e Vitória da Conquista é um desses centros que tem uma área do Governo Federal aqui e que hoje se encontra totalmente vaga, uma área de 1.400.000 m².

Nós vimos a oportunidade de fazer nela um grande projeto de desenvolvimento urbano, mas também econômico e social, e não poderíamos fazer isso sem falar com a prefeita Sheila Lemos. Fizemos essa proposta para a prefeita de construir um novo centro administrativo e um centro de convenções para Vitória da Conquista. Enfim, é uma proposta arrojada, inovadora e que traz para Vitória da Conquista um impulso novo dentro da sua estrutura urbanística.” Durante a reunião, o secretário de Infraestrutura Urbana, Jackson Apolinário Yoshiua, apresentou os detalhes do Masterplan, que prevê a expansão de avenidas, construção de um centro de convenções com áreas abertas e fechadas, além de um centro administrativo integrado a uma urbanização voltada para áreas verdes. “Vamos mesclar área comercial e residencial, centro administrativo e centro de convenções”, explicou.

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A luta da UNEB de Brumado e o eloquente silêncio do governo da Bahia


 Foto: Reprodução/UNEB

Universidade pública no interior não é luxo, é necessidade, é desenvolvimento

Por Maria Cecília Freire*

Enquanto a comunidade acadêmica da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) em Brumado protesta há dias, ocupando ruas e redes sociais em defesa de um ensino superior digno, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) parece ter adotado uma estratégia peculiar: o mutismo absoluto.

Não se sabe se é por distração, desinteresse ou simplesmente porque a educação no interior não cabe em sua agenda, mas o fato é que, enquanto estudantes dormem em colchões e dão aulas em pátios por falta de salas, o Governo do Estado permanece emudecido.

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A UNEB-Brumado, há mais de 20 anos mendiga um espaço decente para funcionar. O antigo Colégio Estadual de Brumado (CEB), um prédio histórico e estrategicamente localizado, seria a solução óbvia. Mas, em um ato de desfaçatez administrativa, o governo parece preferir cedê-lo à prefeitura – que, pasmem, terá que gastar dinheiro público para adaptá-lo, só para depois desfazer as mesmas reformas quando (e se) a UNEB finalmente conquistar o espaço. Lógica? Zero. Desperdício? Total.

Os estudantes, é claro, não se conformam. Eles já ocupam o local, fazem aulas públicas, mobilizam a cidade inteira e até questionam, com ironia digna de um meme: “Jerônimo: Judas ou justo da educação pública?”. A pergunta é pertinente, afinal, o que explica que, em apenas 15 dias, o prefeito tenha conseguido o que a universidade não obteve em dois anos de processos? Será que o governador, que se diz defensor da educação, só escuta quem tem cargo político e não quem constrói conhecimento?::

Enquanto isso, cursos de excelência – como o de Direito, considerado um dos melhores da Bahia – são ministrados em condições precárias, professores dão aulas em pátios, estudantes se amontoam em salas improvisadas, e o governo, bem… o governo manda uma coordenadora de baixo escalão para ouvir (e não resolver) as demandas. Promessas foram feitas, mas, como de costume, nenhuma foi cumprida.

É revoltante ver que, em pleno 2025, ainda precisamos explicar que universidade pública no interior não é luxo, é necessidade. É desenvolvimento, é oportunidade, é justiça social, mas parece que, para o governador, Brumado e todo o sertão produtivo não merece mais do que migalhas.

Enquanto Jerônimo Rodrigues não sair do silêncio cúmplice, os protestos continuarão e a pergunta ecoará cada vez mais alto: de que lado ele está? Do lado da educação pública ou do descaso que perpetua a desigualdade? A UNEB em Brumado já deu sua resposta. Falta a dele.

*Maria Cecília Freire é aluna do curso de Letras da Universidade do Estado da Bahia (UNEB-Brumado) e editora do Jornal Notícias da Bahia

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A luta da UNEB de Brumado e o eloquente silêncio do governo da Bahia – Brasil de Fato


Universidade pública no interior não é luxo, é necessidade, é desenvolvimento

Por Maria Cecília Freire

Enquanto a comunidade acadêmica da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) em Brumado protesta há dias, ocupando ruas e redes sociais em defesa de um ensino superior digno, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) parece ter adotado uma estratégia peculiar: o mutismo absoluto.

Não se sabe se é por distração, desinteresse ou simplesmente porque a educação no interior não cabe em sua agenda, mas o fato é que, enquanto estudantes dormem em colchões e dão aulas em pátios por falta de salas, o Governo do Estado permanece emudecido.

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A UNEB-Brumado, há mais de 20 anos mendiga um espaço decente para funcionar. O antigo Colégio Estadual de Brumado (CEB), um prédio histórico e estrategicamente localizado, seria a solução óbvia. Mas, em um ato de desfaçatez administrativa, o governo parece preferir cedê-lo à prefeitura – que, pasmem, terá que gastar dinheiro público para adaptá-lo, só para depois desfazer as mesmas reformas quando (e se) a UNEB finalmente conquistar o espaço. Lógica? Zero. Desperdício? Total.

Os estudantes, é claro, não se conformam. Eles já ocupam o local, fazem aulas públicas, mobilizam a cidade inteira e até questionam, com ironia digna de um meme: “Jerônimo: Judas ou justo da educação pública?”. A pergunta é pertinente, afinal, o que explica que, em apenas 15 dias, o prefeito tenha conseguido o que a universidade não obteve em dois anos de processos? Será que o governador, que se diz defensor da educação, só escuta quem tem cargo político e não quem constrói conhecimento?

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Enquanto isso, cursos de excelência – como o de Direito, considerado um dos melhores da Bahia – são ministrados em condições precárias, professores dão aulas em pátios, estudantes se amontoam em salas improvisadas, e o governo, bem… o governo manda uma coordenadora de baixo escalão para ouvir (e não resolver) as demandas. Promessas foram feitas, mas, como de costume, nenhuma foi cumprida.

É revoltante ver que, em pleno 2025, ainda precisamos explicar que universidade pública no interior não é luxo, é necessidade. É desenvolvimento, é oportunidade, é justiça social, mas parece que, para o governador, Brumado e todo o sertão produtivo não merece mais do que migalhas.

Enquanto Jerônimo Rodrigues não sair do silêncio cúmplice, os protestos continuarão e a pergunta ecoará cada vez mais alto: de que lado ele está? Do lado da educação pública ou do descaso que perpetua a desigualdade? A UNEB em Brumado já deu sua resposta. Falta a dele.

Maria Cecília Freire é aluna do curso de Letras da Universidade do Estado da Bahia (UNEB-Brumado) e editora do Jornal Notícias da Bahia

Leia outros artigos sobre educação e literatura na coluna Cidades das letras: Literatura e Educação no Brasil de Fato MG

Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal

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Governo da Bahia encontra resistência do Grupo City para concessão do Estádio de Pituaçu


O desejo do governo da Bahia, liderado por Jerônimo Rodrigues (PT), de repassar à iniciativa privada a administração do Estádio Metropolitano de Pituaçu ainda não avançou. A expectativa inicial era de que o Esporte Clube Bahia, sob gestão do Grupo City, assumisse o equipamento esportivo. No entanto, o clube demonstrou desinteresse pela proposta.

pituaçu estadio
Foto: reprodução

Segundo fontes próximas ao Palácio de Ondina, o plano do Executivo estadual era conceder Pituaçu em conjunto com a Arena Fonte Nova, formando um pacote para que o Bahia utilizasse os dois estádios — um para o time principal masculino, e o outro para a equipe feminina e categorias de base. No entanto, o Grupo City sinalizou interesse apenas pela Arena Fonte Nova, onde já realiza os jogos da equipe principal masculina.

Com a recusa do clube tricolor, o governo baiano estuda alternativas para o futuro de Pituaçu. Em declaração feita em fevereiro, Jerônimo Rodrigues reforçou que o Estado não deve permanecer na gestão direta de arenas esportivas. “O setor privado tem mais criatividade. Se esse estádio estivesse com a gente, do governo da Bahia, nós encontraríamos dificuldade em fomentar eventos”, afirmou o governador.

Desde que assumiu a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Bahia em 2023, o Grupo City tem mantido diálogo constante com o governo estadual. Em 2023, o clube e o Executivo discutiram a implantação de um novo centro de treinamento (CT) nas proximidades do Aeroporto de Salvador. O terreno escolhido fica entre a Via Metropolitana e o Quilombo do Quingoma, e o investimento previsto é de até R$ 200 milhões.

Enquanto isso, as categorias de base devem continuar operando na Cidade Tricolor, em Camaçari.

O Bahia também manifestou interesse em participar da futura licitação para administrar a Arena Fonte Nova, cujo contrato de PPP atual se encerra no primeiro semestre de 2028. O projeto foi bem recebido pelo governo estadual. “O governo foi procurado… Eles levantaram o interesse de terem acesso a um ativo como a Fonte Nova”, confirmou o então secretário estadual Davidson Magalhães (PCdoB).

Desde a reinauguração da Arena Fonte Nova em 2013, a relação com o Bahia passou por momentos de instabilidade. Em gestões anteriores, o clube chegou a cogitar o retorno a Pituaçu e até promoveu boicotes contra o consórcio administrador, principalmente devido aos altos preços praticados dentro do estádio.

A situação mudou nos últimos anos. Atualmente, o Bahia possui um museu oficial dentro da Arena, além de loja física no entorno. O modelo de negócio também passou a ser lucrativo: em 2024, o clube registrou R$ 83,18 milhões de receita com bilheteria e sócios-torcedores, um crescimento expressivo em relação aos R$ 22,89 milhões de 2021.

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