Roberto Carlos propõe instalação de Ponto Cidadão em distrito de Jaguarari

O deputado Roberto Carlos (PV) sugeriu ao governador Jerônimo Rodrigues, por meio de indicação apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a implantação de um Ponto Cidadão no distrito de Pilar, no município de Jaguarari. Ao justificar a indicação, o parlamentar argumentou que a população local enfrenta dificuldades para se deslocar até cidades vizinhas em … Leia Mais


Assembleia discute valorização de fisioterapeutas e terapeutas ocupacional

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promoveu, na manhã desta segunda-feira (6), uma audiência pública com o tema “Piso salarial, dignidade e valorização: O futuro da fisioterapia e terapia ocupacional na Bahia”. O evento ocorreu no âmbito da Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Serviços Públicos e foi conduzido pela deputada Olívia Santana (PC … Leia Mais


SEC promove maratona para fortalecer desempenho na redação do Enem

SEC promove maratona para fortalecer desempenho na redação do Enem Foto ilustrativa: Ezequias Ramos Silva Com a proximidade das provas do Enem 2025, a redação volta a ocupar o centro das atenções dos candidatos. Para fortalecer a preparação dos estudantes da rede estadual, a Secretaria da Educação do Estado (SEC), por meio da TV Conexões … Leia Mais


Fabrício homenageia Jeisla Chaves por conquista no MMA

O deputado Fabrício Falcão (PCdoB) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), uma moção de congratulações à atleta baiana Jeisla Chaves, em reconhecimento à conquista histórica alcançada no Dana White’s Contender Series (DWCS), realizado no último dia 23 de setembro, em Las Vegas (EUA). O parlamentar destacou a importância da vitória da lutadora, considerada uma … Leia Mais



Agricultura Familiar da Bahia marca presença histórica na maior vitrine global de alimentos, na Alemanha


Agricultura Familiar da Bahia marca presença histórica na maior vitrine global de alimentos, na Alemanha
Agricultura Familiar da Bahia marca presença histórica na maior vitrine global de alimentos, na Alemanha

Fotos: Karoline Meira- Ascom/CAR

A agricultura familiar da Bahia está conquistando espaço no cenário internacional com a participação na Anuga 2025, a maior feira mundial de alimentos e bebidas, que acontece entre os dias 4 e 8 de outubro, em Colônia, na Alemanha. A iniciativa integra a estratégia de internacionalização dos produtos da agricultura familiar e o fortalecimento da imagem do Nordeste como uma região produtiva, sustentável e inovadora.
Representantes de cooperativas baianas integram a comitiva do Nordeste do Brasil, em uma missão que vai muito além da comercialização. A ação faz parte da Missão Técnica Internacional da Agricultura Familiar, realizada pelo Consórcio Nordeste em parceria com o Governo do Estado da Bahia, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e apoio da ApexBrasil e do Sebrae.
No estande do Brasil, o Nordeste marca presença com destaque. A Bahia apresenta produtos que representam o melhor da sua diversidade produtiva, como o flocão de milho não transgênico da Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê), de Irecê; o mel da Cooperativa dos Apicultores de Ribeira do Pombal (Cooarp); os cafés especiais da Cooperativa de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã), da Chapada Diamantina; e as castanhas e pastas de castanha de caju da Cooperativa de Cajucultura Familiar do Nordeste da Bahia (Cooperacaju), de Ribeira do Pombal, entre outros produtos que expressam a riqueza e a identidade do rural baiano.
Representanto a CAR, o coordenador do projeto Bahia que Produz e Alimenta, Ivan Fontes, reforçou o impacto da presença nordestina. “O Nordeste brasileiro, especialmente a Bahia, chega à Anuga com força total, representando 25 cooperativas. Estamos aqui com grandes expectativas de vendas e parcerias, mas, acima de tudo, mostrando que a agricultura familiar está conquistando seu espaço no Brasil e no mundo.”
A missão internacional também tem proporcionado trocas de conhecimento, contato com inovações tecnológicas e o acesso a tendências globais que poderão ser aplicadas futuramente nas cooperativas e associações do estado. A Anuga 2025 reúne 7.900 expositores de 118 países, com estimativa de mais de 140 mil visitantes de 200 países. O evento é uma vitrine global para produtos que traduzem a força, a diversidade e a sustentabilidade da agricultura familiar nordestina.
O secretario de Programas do Consórcio Nordeste, Anselmo Castilho, destacou a importância da articulação regional. “Essa é uma missão construída pela Câmara Temática da Agricultura Familiar do Consórcio Nordeste, com o objetivo de internacionalizar nossos produtos e abrir novas oportunidades de negócio para o Nordeste e para o Brasil.”
Experiência internacional junto às cooperativas baianas
A missão também tem sido uma oportunidade de aprendizado para profissionais Assistente Técnico de Apoio à Gestão (ATEG), contratados pela CAR, que acompanham e orientam agroindústrias familiares da Bahia. É o caso de Rodrigo Pinto, ATEG da Copirecê, que destacou o orgulho de levar o sabor do sertão para a Europa. “Trazer o nosso flocão de milho não transgênico até aqui é uma conquista enorme. É o sabor do puro milho baiano cruzando fronteiras para matar a saudade dos brasileiros e encantar os europeus.”
A participação desses técnicos na Anuga 2025 fortalece a troca de experiências, amplia a visão sobre mercados internacionais e contribui para o aprimoramento da gestão, da produção e da comercialização nas cooperativas que representam.
Já o cooperado da Cooarp, Gandhi Dantas, resumiu o sentimento de realização. “Estar em uma feira como essa é histórico. Depois de tantos anos, ver os agricultores familiares ocupando esse espaço, representando o Brasil de forma firme e forte, é um marco. Mostra o quanto crescemos e o quanto ainda podemos avançar.”
 


ALBA debate dislexia e transtornos de aprendizagem em audiência pública



Eu percebia que João Victor não fazia associação do som da letra. Ele desenvolvia quase tudo normalmente, mas tinha dificuldade de coordenação motora fina e de compreensão do que lia. Inclusive, meu filho já ficou sem intervalo na escola porque não conseguia copiar o que estava no quadro”.

A fala de Ana Maria Bispo Souza dos Santos, bacharel em Humanidades e mãe de uma criança disléxica, ilustra os desafios enfrentados por crianças com dislexia. A declaração foi dada durante uma audiência pública em alusão à Semana Estadual de Conscientização e Informação sobre a Dislexia e Transtornos de Aprendizagem, realizada na manhã desta segunda-feira (6) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

Proposto pelo deputado Paulo Câmara (PSDB), o encontro reuniu presencialmente e de forma remota membros da Associação Baiana de Dislexia (DislexBahia), profissionais da saúde, pesquisadores e mães atípicas, com o objetivo de ampliar a discussão sobre a dislexia, seus desafios na infância e as repercussões em outras fases da vida.

Autor de leis e projetos que vêm fortalecendo o debate sobre o tema no estado, Paulo Câmara destacou a urgência de transformar o apoio à dislexia em política pública, visando a justiça social e a melhoria dos índices educacionais. O deputado revelou que, após conhecer o trabalho da DislexBahia, percebeu a dimensão do problema: cerca de 10% das crianças em escolas públicas e privadas apresentam dislexia. Para ele, esse número expressivo exige uma resposta imediata do Poder Público.

Câmara destacou duas iniciativas legislativas importantes: a instituição da Semana de Conscientização da Dislexia, comemorada na primeira semana de outubro, e a adoção do Laço Laranja e Azul como símbolo oficial de conscientização no estado. “Essa simbologia traz para o espaço público a discussão, o debate e o trabalho da Associação em capacitar, orientar e apoiar a Secretaria da Educação”

O foco principal, para ele, é estender a capacitação, já ativa na rede municipal de Salvador, para as escolas estaduais, preparando professores e diretores para identificar e apoiar estudantes disléxicos. “Você imagina uma criança de 7, 8 ou 9 anos, com dificuldades de aprendizagem, sujeita ao bullying escolar e à exclusão social. É fundamental que professores e diretores estejam preparados para acolher essas crianças”, frisou.

PROJETOS APRESENTADOS

Entre as ações já apresentadas estão o Projeto de Lei nº 24.093/2021, que instituiu medidas para identificação e tratamento de alunos com dislexia, discalculia e disgrafia nas redes estaduais de saúde e educação, e o Projeto de Lei nº 25.781/2025, que propõe novas políticas públicas voltadas à capacitação de professores e à formação de equipes multidisciplinares.

Em 2021, Paulo Câmara realizou a primeira audiência pública da ALBA sobre o tema, marcando a entrada da causa na pauta do parlamento baiano. Desde então, mantém parceria com Priscila Garrido, fundadora da DislexBahia, cuja atuação tem sido decisiva para ampliar o debate e sensibilizar autoridades.

Durante a audiência, Priscila Garrido explicou que a dislexia é um transtorno específico de aprendizagem de base neurobiológica que afeta leitura, escrita e compreensão textual, sendo uma condição permanente. O principal desafio, segundo a psicopedagoga, está no formato de aprendizado. O diagnóstico precoce, aliado ao apoio adequado — como adaptações escolares, por exemplo tempo adicional em provas — e capacitação de professores, é fundamental para que a criança supere dificuldades e alcance sucesso escolar.

Não há cura, não é doença nem deficiência, mas um transtorno de aprendizagem. Com apoio e adaptações, as pessoas conseguem superar, sem prejuízo intelectual. Isso também ajuda a evitar a evasão escolar”, afirmou.

A neuropsicóloga Erika Leal Dourado Rocha explicou que o diagnóstico precoce exige investigação multifatorial, considerando histórico da criança, ambiente social, estímulos recebidos e processos cognitivos, geralmente por meio de testes padronizados. Em sua prática, o procedimento inicia com seis meses de intervenção e nivelamento do grupo, seguido da avaliação neuropsicológica para confirmação da dislexia e elaboração do plano terapêutico adequado.

Entre os subtemas debatidos, Juliana Amorina destacou a produção científica e a utilização de um aplicativo gratuito para acesso a informações sobre dislexia; Gabriele Coury de Andrade abordou o impacto social da dislexia e a dificuldade de diagnóstico, sugerindo ao deputado a inclusão da dislexia no Plano Estadual de Educação, a anotação da condição na ficha de matrícula e a criação de uma câmara técnica na ALBA para elaborar estratégias de acolhimento; e Clarice Marchena tratou dos impactos emocionais, dos diferentes níveis da dislexia e da necessidade de acompanhamento individualizado.

Participaram também do encontro a fonoaudióloga Juliana Amorina, a bióloga com formação em Saúde e Políticas Sociais Gabrielle Coury de Andrade, e a neurologista Clarice Marchena Romão Tardio Santos.



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Live do Mais Estudo aborda experiência da monitoria estudantil e mobilização para o SABE e SAEB


Live do Mais Estudo aborda experiência da monitoria estudantil e mobilização para o SABE e SAEB
Live do Mais Estudo aborda experiência da monitoria estudantil e mobilização para o SABE e SAEB

Imagem: Youtube

Com o tema “Práticas que inspiram: a atuação do estudante monitor no cuidado com as aprendizagens”, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) promoveu, nesta segunda-feira (6), uma live, transmitida pelo YouTube, sobre o Programa Mais Estudo. Na oportunidade, foi debatida a experiência na monitoria estudantil, abordando aspectos do cotidiano escolar e do planejamento estratégico, bem como a importância do programa para a aprendizagem dos estudantes. Outro tema em destaque foi a mobilização para as avaliações do Sistema de Avaliação Baiano da Educação (SABE) e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).

>> Assista no endereço https://abre.ai/nJJh  

A superintendente de Políticas para a Educação Básica da SEC, Helaine Souza, destacou a importância do Mais Estudo como uma ferramenta de fortalecimento da aprendizagem. “Ter uma rede de monitores é um ganho enorme. Com o início do período das avaliações externas, sabemos que eles podem ter um papel fundamental para auxiliar e motivar a participação das provas. Além de possibilitar um ambiente de ensino mútuo entre os colegas”.

Douglas Ariel Lopes Oliveira, estudante da 3ª série do Ensino Médio Parcial e monitor em Língua Portuguesa do Colégio da Polícia Militar João Florêncio Gomes, localizado em Salvador, falou sobre a experiência no Mais Estudo. “Está sendo um mundo de descobertas que me mostrou que posso ir além das minhas expectativas com um pensamento crítico e de superação. E, como monitor, ao procurar me aprofundar para entender melhor o assunto, acaba sendo algo enriquecedor quando achamos novas estratégias de aprendizagem”.

A live ainda contou com a participação da diretora da Educação Integral da SEC, Najila Lopes, e a mediação da estudante Anna Karolina Assunção, da 3ª série do Ensino Médio, do curso técnico em Análises Clínicas do Centro Territorial de Educação Profissional do Baixo Sul, localizado no município de Gandu.

Mais Estudo

Com 52 mil vagas de monitor disponibilizadas em 2025, o Programa Mais Estudo foi criado pelo Decreto nº 20.258/2021 para contribuir com a melhoria do desempenho escolar ao fortalecer o aprendizado por meio da monitoria entre estudantes, com orientação de professores da rede estadual.

Os selecionados recebem uma bolsa mensal no valor de R$ 150, financiada pelo Fundo de Combate à Pobreza (Funcep) e por recursos próprios da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC).


Escolas públicas iniciam aplicação das provas do SABE em toda Bahia


Escolas públicas iniciam aplicação das provas do SABE em toda Bahia
Escolas públicas iniciam aplicação das provas do SABE em toda Bahia

Foto ilustrativa: Emerson Santos-Ascom/SEC

As escolas da rede pública da capital e do interior do Estado iniciaram, nesta segunda-feira (6), a aplicação das provas do Sistema de Avaliação Baiano da Educação (SABE). A iniciativa, criada pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), mede as competências e habilidades desenvolvidas pelos estudantes das redes estadual e municipais em Língua Portuguesa e Matemática.

Conforme cronograma, neste ano, as provas do SABE serão aplicadas até o dia 10 de outubro para o 5º e 9º ano do Ensino Fundamental; 3ª série do Ensino Médio (para todas as escolas públicas municipais e estaduais); e Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Etapa VII (para as escolas estaduais situadas nas cidades-sede dos Núcleos Territoriais de Educação – NTEs). Já entre os dias 10 e 14 de novembro, será a vez dos estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental de todas as escolas públicas municipais responderem à avaliação.

Com foco no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o estudante Juan David dos Santos, 18 anos, 3ª série do Ensino Médio do Colégio Estadual Raphael Serravalle, em Salvador, fez as provas do SABE pela segunda vez. “Estas avaliações são necessárias para medir o nosso conhecimento e também servem como revisão de conteúdos para a nossa preparação para as provas do ENEM. Eu acho que fiz boas provas”, disse o jovem, que pretende cursar Biotecnologia em uma universidade.  

No Colégio Estadual Professora Leila Rubens Fonseca, também em Salvador, a estudante Evellyn Kauane Estrela, 15 anos, do 9º ano, revelou que gostou do nível das provas. “Eu achei muito interessante as questões das provas, pois esta é uma forma de sabermos como está o nosso aprendizado nas duas disciplinas”, disse.

Patrícia Souza, coordenadora pedagógica do Leila Rubens Fonseca, afirmou que o acolhimento dos estudantes para as provas do SABE é fundamental. “Semanas antes da aplicação, nós fizemos uma oficina de escuta sensível com um psicólogo para falar sobre a expectativa, o objetivo do SABE e o que as provas têm a ver com o futuro deles”, explicou.

Interior
As escolas das cidades do interior também estão engajadas na aplicação das provas do SABE. Em Rafael Jambeiro, por exemplo, a estudante Cassiane Evangelista, 18 anos, da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Estadual Ana Lúcia Magalhães, disse que também gostou das provas. “É muito importante que a gente faça essas provas para entender em que precisamos melhorar e estudar ainda mais”, comentou.

Na mesma cidade, a estudante Vitória Gomes, do Colégio Estadual do Campo Santo Antônio do Argoim, 18 anos e cursando a 3ª série do Ensino Médio, fez as provas pensando na sua aprovação no Exame Nacional do Ensino Médio. “O SABE é um bom preparatório para nós, que desejamos uma boa nota no ENEM. Pretendo cursar Fisioterapia e sei que estas provas me ajudarão muito na realização do meu sonho”.

Sobre o SABE

Trata-se de uma avaliação estadual anual, idealizada e conduzida pela Secretaria da Educação do Estado em regime de colaboração com os municípios, que assinam uma Cooperação Técnica com a SEC. As avaliações ampliam o olhar sobre a aprendizagem ao oferecer diagnósticos específicos da realidade baiana, em diálogo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
 


Poder Legislativo abre 5º Seminário do Projeto Primeiro Emprego com foco em inovação



Aconteceu na manhã desta segunda-feira (6), no auditório Jornalista Jorge Calmon da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a abertura do 5º Seminário de Propostas de Melhorias do Projeto Primeiro Emprego (PPE), com a presença dos secretários estaduais Afonso Florence, da Casa Civil; Rodrigo Pimentel, da Administração; Angelo Almeida, de Desenvolvimento Econômico; e a secretária Neusa Cadore, de Políticas para as Mulheres.

Também compuseram a mesa a deputada federal Lídice da Mata (PSB), o presidente do Comitê Gestor do PPE, Antônio Assis, o presidente da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), Rodrigo Hita, o diretor da Fundação Estadual Saúde Família (Fesf), Francisco Américo Oliveira, o coordenador-geral de Políticas para a Juventude, Nivaldo Millet, e a representante do PPE, Letícia Neves.

O evento, que se estende também nesta terça-feira (7), reúne na ALBA beneficiários do PPE nos 27 Territórios de Identidade, autoridades estaduais e parceiros institucionais, em um espaço de inovação, troca de experiências e fortalecimento da política pública, que completa 10 anos com mais de 23 mil pessoas beneficiadas. O projeto oferece a primeira experiência profissional a egressos da Rede Estadual de Educação Profissional, com o objetivo de reduzir vulnerabilidades socioeconômicas e incentivar o desenvolvimento contínuo dos serviços públicos.

Em seu discurso, o secretário Afonso Florence ressaltou que o governo estadual tem secretários coordenando transversalmente políticas voltadas à juventude, como o PPE, e anunciou estudos para aperfeiçoar o projeto, incluindo sua expansão para a iniciativa privada. “Para nós, isso é estratégico, porque além de oferecer uma oportunidade de início de carreira para os egressos da rede pública, também contribui com ideias inovadoras para o setor privado”.

O secretário de Administração, Rodrigo Pimentel, destacou a importância do PPE, lembrando que muitos jovens contratados pelo projeto acabam sendo efetivados ao final do processo. A secretária de Políticas para Mulheres, Neusa Cadore, enfatizou que 61,5% das vagas do PPE são ocupadas por mulheres, mesmo com os desafios de conciliar maternidade e trabalho formal. “Passar pela maternidade tira 50% das mulheres do mercado formal. Então, nosso desafio é muito grande”, afirmou.

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, apontou que o PPE demonstra a importância de políticas coletivas, voltadas ao conjunto da sociedade, afirmando que “é isso que representa o Projeto Primeiro Emprego para o nosso governo”.

PROJETOS DIVERSOS

Durante o seminário, serão apresentados 63 projetos desenvolvidos por beneficiários que atuam em órgãos e entidades do Estado, mostrando resultados concretos em áreas como saúde, educação e gestão, evidenciando a força transformadora do trabalho coletivo aliado à formação profissional. O PPE já beneficiou mais de 23 mil pessoas, com 82% negros e pardos e 75% mulheres, destacando o impacto social e reparatório da política pública, como frisou Francisco Américo, da Fesf-SUS.

Segundo o presidente do Comitê Gestor do PPE, Antônio Assis, o projeto beneficia atualmente 3.610 pessoas, servindo como uma verdadeira “porta de entrada entre a educação e o mundo do trabalho”. Entre os benefícios oferecidos estão carteira assinada por dois anos, auxílios transporte e alimentação, férias e décimo terceiro, além da garantia de que o cargo ocupado esteja alinhado ao curso realizado pelo jovem.

O PPE é coordenado pelo Comitê Gestor e executado pela Fesf-SUS e pela Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), combinando inserção no mundo do trabalho, cidadania e transformação social, com impacto direto na vida de milhares de jovens baianos.



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