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‘Imagem de prisão de empresário sem algemas reacende debate sobre desigualdade no tratamento policial no país’, diz Suíca

O ex-vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT) e a direção do SindilimpBA reacenderam o debate sobre desigualdade no tratamento policial no país. O último caso mostra um empresário suspeito de homicídio sendo conduzido à prisão sem algemas e com o rosto parcialmente coberto. A imagem do empresário René da Silva Nogueira Junior, 47 anos, suspeito de assassinar o gari Laudemir de Souza Fernandes, 44 anos, em Belo Horizonte, chamou a atenção do SindilimpBA e de Suíca em meio ao crescimento da violência no Brasil.

“Imagem de prisão de empresário sem algemas reacende debate sobre desigualdade no tratamento policial no país”, diz Suíca. Para muitos, a imagem simboliza o contraste na aplicação da lei entre ricos e pobres.

“Se fosse um gari tirando a vida de um empresário, a reação policial provavelmente seria violenta, com algemas, exposição e até agressões”, apontam as críticas divulgadas por representantes sindicais. O SindilimpBA endossa que, “enquanto a categoria luta por reconhecimento no Congresso, com aprovação de projeto, aparece um assassino para piorar tudo”.

O caso ganhou mais repercussão após vir à tona que a arma usada no crime pertencia à esposa do suspeito, que é delegada da Polícia Civil. Durante a abordagem, o empresário negou envolvimento no crime, mas o fato envolvendo a arma aumentou ainda mais os questionamentos sobre possível favorecimento e sobre até que ponto o poder econômico pode influenciar a forma como a justiça é aplicada.

O SindilimpBA e Luiz Carlos Suíca destacaram “a importância de refletir sobre a igualdade no tratamento de pessoas diante da lei, independentemente de sua origem social ou profissão”. Ambos cobram a prisão da delegada de Polícia Civil, que seria proprietária da arma que matou o gari em Minas Gerais. “Se a arma é dela, ela precisa explicar porque estava com o marido. É uma servidora pública. Tem responsabilidade e deve ser presa também”, completa Suíca.

Raissa Soares anuncia pré-candidatura à Câmara dos Deputados pelo PL na Bahia

A médica Raissa Soares, que se candidatou ao Senado pelo PL em 2022, confirmou, nesta quinta-feira (14), que disputará uma vaga de deputada federal pela Bahia em 2026. O anúncio foi feito pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, após encontro realizado na quarta-feira (13), em Brasília.

“Se tudo der certo, ela será a minha candidata a deputada federal pela Bahia. Será muito importante tê-la em Brasília para continuar a ajudar os baianos”, afirmou Valdemar Costa Neto, nas redes sociais, citando o histórico de Raissa e sua relevância dentro do partido.

Nos bastidores, Raíssa Soares desponta como principal puxadora de votos, tendo conquistado mais de um milhão de votos nas eleições ao Senado em 2022. “Minha candidatura segue as diretrizes e orientações do presidente Jair Bolsonaro e do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, refletindo a força do PL. Meu foco é contribuir com projetos que beneficiem diretamente a Bahia e o Brasil”, afirmou Raissa.

A médica destacou ainda que seu compromisso é fortalecer o PL, atuar em pautas de direita e conservadoras, e desenvolver projetos que facilitem a vida da população, protejam as famílias e melhorem a saúde na Bahia e no Brasil.

Com o apoio de Valdemar Costa Neto, Raissa pretende fortalecer o partido no estado e contribuir para que o PL eleja quatro, ou até cinco deputados federais na Bahia, ampliando a representatividade da sigla.

Lucas Moreno se despede da presidência nacional da União Jovem do Brasil durante evento em Brasília

Brasília recebeu, nesta semana, uma programação especial em celebração ao Dia da Juventude, marcada por debates, homenagens e anúncios importantes para o futuro da União Jovem do Brasil. O encontro reuniu lideranças políticas e jovens de todo o país no Congresso Nacional e, posteriormente, no Hotel Ramada, onde as atividades continuaram.

O ponto alto foi a despedida de Lucas Moreno da presidência nacional da juventude do partido. Atual consultor da Fundação Índigo, braço do União Brasil responsável pela formação política, Moreno fez um discurso emocionado no plenário, relembrando sua trajetória iniciada em 2011, quando decidiu ingressar na política, e consolidada ao longo dos anos com funções de destaque na juventude partidária.

“Olho para cada um de vocês e digo: sigam firmes, pois só juntos construiremos uma juventude cada vez mais mobilizada, orgânica e plural”, afirmou Moreno, que também destacou avanços da gestão, como a criação de diretórios na maioria dos estados e a realização de eventos nacionais de formação.

A despedida contou com a presença de importantes nomes da política brasileira, como o ex-prefeito de Salvador e líder da oposição ACM Neto, o governador de Goiás Ronaldo Caiado, o presidente nacional da União Brasil Antônio Rueda e o senador Efraim Filho, além de dirigentes estaduais e federais da legenda.

Durante o encontro, ACM Neto fez questão de registrar seu reconhecimento ao trabalho de Moreno. “Eu gostaria de fazer uma homenagem, registrando o meu agradecimento ao trabalho e à dedicação de Lucas Moreno, que por alguns anos coordenou o trabalho da juventude e que agora, de maneira consensual, harmônica e construtiva, passa o bastão para Carol”, declarou.

No lugar de Lucas, assume a presidência nacional da União Jovem do Brasil a goiana Carol Araújo, que recebeu o cargo em clima de unidade e projeção para uma nova fase da juventude partidária.

Moreno reforçou seu compromisso com a Fundação Índigo e celebrou a expectativa de que, a partir de 19 de agosto, a União Brasil assuma um posicionamento claro de oposição. “Será uma oportunidade para termos posições mais firmes, discurso alinhado e maior capacidade de atrair novos jovens para o partido”, ressaltou.

Sindicato dos professores não divulga minuta de acordo sobre o piso e deixa categoria no escuro

Os profissionais da educação da Bahia seguem sem acesso à minuta do acordo firmado entre a APLB-Sindicato e o governo do Estado, mediado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), que prevê a garantia do piso nacional do magistério para aposentados, pensionistas, profissionais sob regime de subsídio e do quadro especial. O sindicato, ao não apresentar o documento, impede que cerca de 13 mil educadores conheçam os termos, critérios e prazos de implementação.

Para a professora Marinalva Nunes, presidente da Associação Classista de Educação do Brasil (ACEB), a postura da APLB afronta o direito à informação da categoria. “Acordos que afetam diretamente milhares de profissionais não podem ser conduzidos de forma sigilosa. A categoria tem o direito de saber, de forma clara, o que foi definido em seu nome e quando será cumprido”, afirmou.

A análise de Marinalva também destaca que agosto chega carregado de expectativas para os servidores públicos baianos, e que este é um mês de lutas. “É o momento de pressionar, de cobrar resultados e de garantir que direitos não fiquem apenas em discurso”, reforçou.

Embora a APLB tenha feito anúncio em seu site sobre o acordo, a ausência de informações concretas mantém mais de 13 mil educadores em um limbo de espera. A ACEB lembra que sua ação judicial já garantiu o piso para mais de 8 mil profissionais, mas que a lentidão e a falta de transparência na implementação do acordo podem prolongar ainda mais a situação.

“Não estamos pedindo nada além do que é de direito. Queremos critérios claros, prazos definidos e ação imediata. A educação baiana não pode viver de promessas indefinidas”, concluiu Marinalva.