Prefeitura de Simões Filho decreta Situação de Emergência após fortes chuvas

A Prefeitura de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, decretou Situação de Emergência nas áreas afetadas pelas intensas chuvas. A medida foi oficializada por meio do Decreto nº 2.873/2025, publicado no Diário Oficial desta terça-feira (6), com validade de 120 dias, podendo ser prorrogada. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), … Leia Mais


Júnior Muniz faz balanço positivo da missão oficial na China, destaca parceria da Bahia com a BYD e defende ampliar formação técnica de jovens

O deputado estadual Júnior Muniz (PT) fez um balanço positivo na volta ao Brasil após missão oficial na China, onde cumpriu uma extensa agenda de visitas a grandes polos industriais e tecnológicos, com destaque para a sede global da montadora BYD, que está implantando uma fábrica de veículos elétricos em Camaçari. “A BYD está chegando … Leia Mais


INSS bloqueia novos descontos de empréstimo consignado a pensionistas

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) determinou, nesta quinta-feira (8), o imediato bloqueio de novas autorizações para descontos de empréstimos consignados para aposentados e pensionistas. O bloqueio foi determinado pelo presidente do instituto, Gilberto Waller Junior, em um despacho publicado no Diário Oficial da União.“Determino o bloqueio dos benefícios para averbação de novos descontos … Leia Mais



Rendimento médio dos brasileiros chega a R$ 3.057

O rendimento médio real dos brasileiros chegou a R$ 3.057 em 2024, o maior valor registrado desde 2012. Esses rendimentos vêm do trabalho, de programas sociais, aposentadoria, pensões ou outras fontes, como alugueis, aplicações financeiras e bolsas de estudo. O valor superou o recorde registrado até então, quando a média dos rendimentos dos brasileiros era … Leia Mais


Entidades do setor produtivo criticam aumento da Selic



A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de elevar a Taxa Selic (juros básicos da economia) para o maior nível em 19 anos recebeu críticas do setor produtivo. Entidades da indústria, do comércio e as centrais sindicais condenaram a decisão, que classificaram de exagerada e de ameaça ao emprego e à renda.

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) comentou que a elevação em 0,5 ponto percentual da Selic “impõe um fardo ainda mais pesado à economia”. Segundo a entidade, a inflação está desacelerando, e a possibilidade de recessão nos Estados Unidos por causa da política comercial do governo de Donald Trump deve fazer o dólar cair nos próximos meses.

“Embora o controle da inflação seja o objetivo primordial do Banco Central, a elevação da Selic traz riscos significativos à economia, que está em processo de desaceleração mais acentuado do que esperávamos no final de 2024”, afirmou no comunicado o presidente da CNI, Ricardo Alban. Ele pede uma postura mais prudente do Copom.

Para a Associação Paulista de Supermercados, a continuidade do ciclo de alta da Selic é equivocada, especialmente diante do cenário internacional, com os Estados Unidos em recessão técnica, e dos desafios econômicos no Brasil.

“É importante lembrar que o mundo vive um ciclo neoprotecionista, em que os países buscam fortalecer sua produção e seu mercado interno. Com a taxa Selic nos patamares atuais, o Brasil favorece o rentismo e a especulação, em detrimento da geração de empregos, do investimento produtivo e do crescimento econômico de médio e longo prazo”, destacou a associação em nota.

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no entanto, considerou dentro do esperado a elevação de meio ponto percentual na Taxa Selic. A entidade ressaltou que a inflação continua alta e bastante acima do teto da meta atual.

“Apesar da desaceleração gradual da atividade econômica interna e do aumento das incertezas externas, que tendem a diminuir a pressão sobre os preços, houve aceleração da inflação corrente [em relação a 2024], que se mantém acima da meta anual, num contexto de expansão fiscal e expectativas inflacionárias ainda desancoradas, justificando uma política monetária contracionista”, comentou o economista-chefe da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa.

Centrais sindicais
Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a elevação dos juros reforça o aperto econômico à população. A entidade ressaltou que o Banco Central não deixou claro se encerrou o ciclo de alta da Taxa Selic e pediu que a política monetária seja voltada para os interesses da população.

“O brasileiro já convive com uma taxa básica de juros proibitiva para o desenvolvimento econômico e que aumenta o custo de vida, o endividamento das famílias, das empresas e os gastos do governo federal. Gabriel Galípolo, atual presidente do BC, e os demais membros do Copom não foram indicados pra manter os interesses do mercado financeiro, mas sim os interesses da população”, criticou a vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

A Força Sindical classificou de “irresponsabilidade social” a elevação da Taxa Selic. Segundo a entidade, a decisão trava a economia e aumenta o custo do dinheiro para as famílias e as empresas.

“Antes dessa decisão a taxa já estava num valor extorsivo, de 14,25% ao ano. É uma irresponsabilidade social. A decisão quer levar o País para a recessão econômica. Continuar com a atual taxa de juros impõe um forte obstáculo ao desenvolvimento do país”, escreveu em nota o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

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Presidente da CCJ defende urgência na tramitação da PEC 66 durante instalação da Comissão Especial



O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ), Paulo Azi, defendeu nesta terça-feira (6) a tramitação célere da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, durante a instalação da Comissão Especial que analisará a matéria. A PEC trata do parcelamento da dívida previdenciária dos municípios e do novo regime de pagamento de precatórios, sendo considerada estratégica para garantir o equilíbrio fiscal das prefeituras.

Como principal comissão da Casa no exame da admissibilidade de propostas, a CCJ tem papel central na garantia da constitucionalidade de matérias como a PEC 66. Em sua fala, o presidente da CCJ destacou a urgência da proposta para os municípios brasileiros que enfrentam bloqueios dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) devido a débitos previdenciários.

“Essa PEC é fundamental para devolver a capacidade de investimento às prefeituras, que hoje enfrentam uma grave crise fiscal. Muitos gestores estão sendo impedidos de executar políticas públicas por causa de dívidas herdadas e bloqueios automáticos da Receita Federal”, afirmou o presidente da comissão.

Paulo Azi reforçou ainda a importância do debate equilibrado e da construção de consensos entre a Câmara, o Ministério da Fazenda e o Senado Federal para garantir um texto que atenda às necessidades das gestões municipais sem comprometer a responsabilidade fiscal.

A sessão contou com a presença do presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Wilson Cardoso, que alertou sobre a gravidade do cenário enfrentado pelas prefeituras e cobrou agilidade na tramitação da proposta. “Os municípios estão sufocados financeiramente. Muitos não conseguem sequer pagar a folha de pessoal por conta dos bloqueios. A PEC 66 representa esperança de reorganização fiscal e de retomada de investimentos em áreas essenciais”, afirmou Cardoso.

O deputado Romero Rodrigues (Podemos-PB) foi eleito presidente da Comissão Especial e garantiu um trabalho técnico e sensível à realidade dos gestores municipais. O relator será o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), que afirmou se tratar da matéria municipalista mais relevante da legislatura.

Deputados da bancada baiana, como Daniel Almeida (PCdoB), Gabriel Nunes (PSD), Charles Fernandes (PSD) e Lídice da Mata (PSB), também participaram da sessão e destacaram que a Bahia concentra boa parte dos municípios afetados por bloqueios, o que compromete investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.

De acordo com o cronograma, o plano de trabalho será apresentado no dia 20 de maio, junto à deliberação de requerimentos para audiências públicas. Emendas ao texto poderão ser apresentadas até o dia 28.

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“Jerônimo coloca em risco o futuro da Bahia”, diz sobre volume de empréstimos



O deputado estadual Alan Sanches (União Brasil), vice-líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), alertou que as contas públicas do Estado podem ficar comprometidas num futuro próximo em razão do volume de empréstimos tomados pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em 2 anos e 4 meses, o petista já fez 18 pedidos, que somam R$ 18,2 bilhões.

Em termos de comparação, o valor representa 25% do orçamento anual da Bahia, que gira em torno de R$ 70 bilhões.

“Está claro que Jerônimo não consegue governar com o orçamento que tem e por isso vem endividando a Bahia nesses dois anos. Um quarto do orçamento total da Bahia”, aponta Sanches.

“Não é porque o Estado tem capacidade de contrair dívida que deve tomar tantos empréstimos, até porque o pagamento das parcelas dessas operações de crédito sairá do próprio orçamento. A facilidade de hoje pode criar um caos financeiro amanhã”, emenda o parlamentar.

O vice-líder da Oposição chama atenção ainda para a falta de resultados da gestão atual, mesmo com tantos empréstimos.

“Outra coisa a ser analisada é que não se consegue visualizar nenhuma obra estruturante que beneficiar a vida dos baianos. O que é que tem sido feito com tantos recursos? É a pergunta que fica”, acentua Alan Sanches, que alerta ainda para a possibilidade de o Estado usar os empréstimos para pagamentos de despesas do dia a dia.

“Ainda há a possibilidade de o governo estar utilizando o recurso dos empréstimos para custeio da máquina do estado, porque muitas vezes o recurso contratado se mistura à conta geral do estado”, completa.

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Balança comercial tem superávit de US$ 8,15 bilhões em abril



A queda no preço de diversas commodities (bens primários com cotação internacional) fez o superávit da balança comercial encolher em abril, apesar do início de algumas safras. No mês passado, o país exportou US$ 8,153 bilhões a mais do que importou, divulgou nesta quarta-feira (7) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Em relação a abril de 2024, o superávit caiu 3,3%. O resultado é o quarto melhor para o mês, só perdendo para abril de 2021, quando foi registrado superávit recorde de US$ 9,963 bilhões, 2022 e 2024.

A balança comercial acumula superávit de US$ 17,728 bilhões nos quatro primeiros meses de 2024. O valor representa queda de 34,2% em relação aos mesmos meses do ano passado. O recuo no valor acumulado ocorreu porque a balança comercial teve déficit de US$ 471,6 milhões em fevereiro, motivado pela importação de uma plataforma de petróleo.

Tanto as exportações como as importações bateram recorde. Em abril, o país exportou US$ 30,409 bilhões, alta de 0,3% em relação ao registrado no mesmo mês do ano passado e o melhor abril desde 1989, quando começou a série histórica. As importações somaram US$ 22,256 bilhões, alta de 1,6% na mesma comparação e também o maior valor da história.

Exportações

Do lado das exportações, as vendas externas de soja, principal produto da agropecuária, caíram 6,1% em relação a abril do ano passado, por causa da queda de 9,7% dos preços médios. As vendas de minério de ferro recuaram 14,3%, motivada pela queda de 16,4% nos preços.

No entanto, a alta no preço do café e da carne bovina ajudaram a sustentar a balança. As vendas de alguns produtos, como carne bovina, veículos e ferro-gusa, subiram no mês passado, compensando a diminuição de preço dos demais produtos.

Importações

Do lado das importações, as aquisições de motores, máquinas, medicamentos, componentes de veículos, adubos e fertilizantes químicos subiram. A maior alta ocorreu com os fertilizantes, cujo valor comprado aumentou US$ 327,4 milhões (+36,2%) em abril na comparação com abril do ano passado.

Volume de exportações

No mês passado, o volume de mercadorias exportadas caiu 0,5%, puxado pela queda na quantidade vendida de café e de cobre. Os preços aumentaram apenas 0,8% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada subiu 4,4%, impulsionado pelo crescimento econômico, mas os preços médios recuaram 2,9%, refletindo a queda no valor das commodities (bens primários com cotação internacional).

Setores

No setor agropecuário, a queda na quantidade vendida pesou mais para o recuo de 0,8% nas exportações do segmento. O volume de mercadorias embarcadas caiu 4,9% em abril na comparação com o mesmo mês de 2024, enquanto o preço médio subiu 4,5%.

Na indústria de transformação, a quantidade subiu 1,3%, com o preço médio subindo 1,5%, refletindo uma certa recuperação econômica na Argentina, o maior comprador de bens industrializados do Brasil.

Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e de petróleo, a quantidade exportada subiu 1,6%, enquanto os preços médios recuaram 5%, fruto da desaceleração econômica na China e do acirramento da guerra comercial por parte do governo de Donald Trump.

Estimativa

Segundo as estimativas mais recentes do Mdic, divulgadas em abril, o superávit deverá ficar em US$ 70,2, queda de 5,4% em relação a 2024. A próxima projeção será divulgada em julho.

Segundo o MDIC, as exportações devem subir 4,8% em 2025 na comparação com 2024, encerrando o ano em US$ 353,1 bilhões. As importações subirão 7,6% e fecharão o ano em US$ 282,9 bilhões. As estimativas, no entanto, devem ser revistas na próxima projeção, em julho, porque não consideram os efeitos do tarifaço de Donald Trump nem da retaliação comercial da China.

As previsões estão mais pessimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 75 bilhões neste ano.

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PREPARE O BOLSO! Banco Central eleva Selic para 14,75% ao ano, maior patamar desde 2006



O Banco Central anunciou, nesta quarta-feira (7), a elevação da taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual. Com a decisão, a Selic passa de 14,25% para 14,75% ao ano — o nível mais alto registrado desde agosto de 2006. A medida foi tomada por unanimidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Em comunicado divulgado após a reunião, o Copom justificou a decisão afirmando que ela é “compatível com a estratégia de trazer a inflação de volta à meta”. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país, acumulou alta de 5,48% nos 12 meses encerrados em março, ficando acima do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

Segundo o Banco Central, o cenário atual exige uma política monetária “significativamente contracionista e por um período prolongado” para garantir a estabilidade dos preços. O comunicado também alertou que os riscos inflacionários — tanto para cima quanto para baixo — estão “mais elevados do que o usual”.

A Selic havia alcançado esse mesmo patamar pela última vez entre julho e agosto de 2006, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A nova alta nos juros representa mais um capítulo no esforço da autoridade monetária para conter pressões inflacionárias em meio a um ambiente econômico ainda instável, e deve impactar diretamente o custo do crédito e o ritmo de recuperação da atividade econômica.

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