Agronegócio respondeu por 22,5% da economia baiana em 2024

Foto: Joá Souza /GOVBA/Arquivo Agronegócio respondeu por 22,5% da economia baiana em 2024 24 de março de 2025 | 11:43 Agronegócio respondeu por 22,5% da economia baiana em 2024 O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 108,8 bilhões em … Leia Mais



Governo vai perseguir centro da meta de gastos, diz Haddad

Foto: Fábio Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil Fernando Haddad comanda o Ministério da Fazenda 24 de março de 2025 | 12:51 Governo vai perseguir centro da meta de gastos, diz Haddad O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (24) que o foco do governo é perseguir a meta central de gastos primários prevista no Orçamento federal. … Leia Mais




Piora nas expectativas de inflação exige juro mais alto por mais tempo, diz Copom em ata



Foto: Leonardo Sá/Arquivo/Agência Senado
Banco Central 25 de março de 2025 | 08:57

Piora nas expectativas de inflação exige juro mais alto por mais tempo, diz Copom em ata

A piora nas expectativas para prazos mais longos dificulta a convergência da inflação à meta e exige juro mais alto por mais tempo, alerta o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central em ata divulgada nesta terça-feira (25).

O colegiado do BC ressalta que as projeções subiram novamente em todos os prazos, tornando o cenário de inflação “mais adverso”. De acordo com o comitê, esse é um fator de desconforto comum a todos os membros e deve ser combatido.

“O cenário de convergência da inflação à meta torna-se mais desafiador com expectativas desancoradas para prazos mais longos e exige uma restrição monetária maior e por mais tempo do que outrora seria apropriado”, diz.

Segundo o último boletim Focus, os agentes econômicos esperam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) termine 2026 encostado no teto da meta perseguida pelo BC, em 4,5%. Para 2027 e 2028, as estimativas do mercado financeiro estão em 4% e 3,78%, respectivamente.

O alvo central é 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que a meta é considerada cumprida se oscilar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto).

Na última quarta-feira (19), o Copom decidiu por unanimidade elevar a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, de 13,25% para 14,25% ao ano, mesmo nível atingido durante a crise do governo de Dilma Rousseff (PT).

O colegiado do BC também sinalizou que os juros vão continuar subindo na próxima reunião, em maio, quando pretende fazer uma nova alta de menor intensidade. Apesar de ter indicado uma desaceleração do ritmo no passo seguinte, evitou se comprometer com um percentual específico de ajuste da Selic.

Na ata, o comitê buscou passar três sinalizações sobre a condução da política de juros. “Primeiramente, julgou que, em função do cenário adverso para a dinâmica da inflação, era apropriado indicar que o ciclo não está encerrado”, afirma.

Em função do efeito defasado da alta de juros sobre a economia, o Copom diz que considerou pertinente comunicar que o próximo movimento seria de “menor magnitude”, acrescentando que, diante da elevada incerteza, optou por antecipar a direção somente do próximo passo.

Nathalia Garcia/Folhapress



Fonte


Dólar recua em linha com exterior e de olho em ata do Copom



Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
Dólar recua em linha com exterior e de olho em ata do Copom 25 de março de 2025 | 09:50

Dólar recua em linha com exterior e de olho em ata do Copom

O dólar opera em baixa no mercado à vista na manhã desta terça-feira, 25, após três altas seguidas, reagindo à desvalorização externa da divisa americana e alta de petróleo e minério de ferro na China.

Investidores reagem à possibilidade de flexibilização de novas tarifas adicionais a importações dos EUA, que entram em vigor em 2 de abril. Por outro lado, o presidente americano, Donald Trump, impôs tarifas secundárias de 25% a importações de países que compram petróleo e gás da Venezuela, o que ajuda à alta do petróleo, e afirmou que anunciará mais tarifas “em breve” sobre carros, aço, alumínio e fármacos.

No mercado local, a ata da reunião do Copom veio sem surpresas. O documento mantém o tom conservador do comunicado do encontro da semana passada, que elevou a Selic em 1 pp, a 14,25% ao ano. Indica novo aumento em menor intensidade dos juros em maio, deixando a porta aberta à frente diante do cenário de inflação desafiador. Essa perspectiva favorece a atratividade do diferencial de juro interno e também a retomada da recuperação do real.

O documento do BC enfatiza que “o cenário de convergência da inflação à meta torna-se mais desafiador com expectativas desancoradas para prazos mais longos e exige uma restrição monetária maior e por mais tempo do que outrora seria apropriado”, aponta o parágrafo 10.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse mais cedo que os programas sociais estão garantidos e defende repensar o modelo das emendas parlamentares em razão do montante que representam no Orçamento.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) reduziu a projeção de março para o IPC, de 0,69% para 0,61%, influenciada pela desaceleração em Alimentação e deflação mais intensa em Despesas Pessoais.

Investidores monitoram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na abertura de evento sobre reforma tributária na Fiesp, enquanto aguardam discursos da diretora do Fed Adriana Kugler discursa às 9h40, e do presidente da distrital de NY, John Williams, às 10h05, além dos dados dos EUA de vendas de moradias novas em fevereiro e o índice de confiança do consumidor do Conference Board em março, ambos às 11h.

Silvana Rocha/Estadão Conteúdo



Fonte


Haddad diz que luta contra exceções na reforma tributária não acabou



Foto: Fábio Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil
Fernando Haddad comanda o Ministério da Fazenda 25 de março de 2025 | 11:54

Haddad diz que luta contra exceções na reforma tributária não acabou

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou nesta terça-feira (25) que a luta contra exceções na reforma tributária não terminou e que será necessário impedir que a “baixa política” contamine o debate público e coloque a perder, durante o período de transição, as conquistas obtidas e eleve ainda mais a alíquota dos novos tributos.

“Essa transição vai exigir tenacidade do Congresso Nacional de resistir aos lobbys que vão surgir até 2032 para tentar ampliar, em vez de diminuir, as excepcionalidades que fazem com que a alíquota máxima se distancie da média”, afirmou o ministro durante evento sobre a reforma promovido pela Fiesp (federação das indústrias de São Paulo).

Segundo ele, o único “defeito” da reforma são as exceções que fazem com que a maioria dos bens e serviços sejam tributados pela alíquota máxima (estimada em quase 30%), sendo que a tributação média será de pouco mais de 20%.

“O recado é que a luta não acabou. Vamos ter que batalhar muito para essa transição se concluir e, até 2032, podemos reavaliar as exceções e diminuir o número delas, para que a alíquota padrão se aproxime da média.”

Haddad criticou a oposição por ter votado contra a reforma, prejudicando o setor industrial, e disse que o “grande legado” do governo Jair Bolsonaro (2019-2022) nessa área foi a redução do imposto do jet sky. Ele também citou a articulação do ex-presidente no Congresso para pedir votos contra a proposta.

Para o ministro, a reforma é uma das três coisas mais importantes para o desenvolvimento nacional, que inclui ainda resolver problemas no sistema de crédito —o ministro citou o sistema de rolagem da dívida pública e os juros pagos pelo governo, por exemplo— e voltar a perseguir a melhoria da qualidade da educação, que perdeu impulso de uns anos para cá.

“Temos uma oportunidade de ouro de retomar uma agenda de desenvolvimento séria: educação de qualidade, crédito barato e tributos justos, distribuídos de acordo com a capacidade contributiva de cada cidadão. Essa é uma agenda vigorosa.”

No mesmo evento, o secretário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou que a reforma reduz em 75% a complexidade do sistema atual. Sem as exceções, a melhora seria de 90% a 95%.

Ele citou a imagem utilizada pelo diretor do CCiF (Centro de Cidadania Fiscal) Nelson Machado de que o sistema atual é como colocar uma pessoa dentro de um baú, no qual ela se acostumou a viver em uma posição na qual não sente mais dores. Agora, esse contribuinte terá de se levantar e caminhar em um mundo sem as atuais limitações.

“Vai ter alguma dor na saída. Você vai sair daquela zona de conforto. O sistema atual está cheio de distorções e as empresas foram se adequando. As distorções vão acabar e isso vai afetar a forma de organização delas”, afirmou o secretário.

“No longo prazo, vai ser melhor para elas. Mas não vai ser totalmente sem dor. Vamos ter de aprender a viver em um mundo com não cumulatividade plena, tributação no destino e sem guerra fiscal.”

Segundo o secretário, o caminho mais crítico agora está do lado infralegal, mais do que do político, com a edição do regulamento conjunto entre governo federal e o comitê formado por estados e municípios.

Em outro painel de debates, o diretor do CCiF Eurico de Santi afirmou que a entidade articula, junto com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a possibilidade de fazer uma emenda ao segundo projeto de regulamentação (PLP 108/2024) para reduzir de 37 para 5 as hipóteses de multa e estabelecer que a fiscalização deve ser compartilhada e não pode ser feita de forma individualizada.

Eduardo Cucolo/Folhapress



Fonte


Metade dos brasileiros sofreu fraude em 2024, diz Serasa Experian



Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
Metade dos brasileiros sofreu fraude em 2024, diz Serasa Experian 25 de março de 2025 | 13:00

Metade dos brasileiros sofreu fraude em 2024, diz Serasa Experian

Metade dos brasileiros (51%) foi vítima de alguma fraude no ano passado. Desses, 54,2% tiveram prejuízo financeiro. Os dados fazem parte do Relatório de Identidade e Fraude 2025, divulgado nesta terça-feira (25) pela Serasa Experian ─ empresa de tecnologia de dados que atua também na análise de crédito, autenticação e prevenção à fraude.

O principal tipo de golpe aplicado foi uso indevido de cartões de crédito (47,9%), seguido por pagamento de boletos falsos ou transações fraudulentas via Pix (32,8%) e phishing, emails ou mensagens fraudulentas que induzem ao roubo de dados (21,6%).

Foram entrevistadas 877 pessoas entre 18 e 65 anos, nas cinco regiões do país. A margem de erro é de 3,4% para mais ou para menos.

O levantamento apontou que, dentro do universo de brasileiros que perderam dinheiro com fraude, a maior parte teve prejuízo entre R$ 100 e R$ 1 mil.

Prejuízos dos entrevistados com golpes em 2024:

Até R$ 100: 17%
Mais de R$ 100 a R$ 500: 35,5%
Mais de R$ 500 a R$ 1 mil: 12,9%
Mais de R$ 1 mil a R$ 5 mil: 19,5%
Mais de R$ 5 mil a R$ 20 mil: 3,7%
Mais de R$ 20 mil: 3,7%
Não responderam: 7,9%

Entre os homens, 52,5% informaram ter sofrido fraude. Entre as mulheres, o índice se reduz para 49,3%.

O estudo confirma que, quanto maior a idade, maior a proporção de vítimas de golpes. Na faixa etária de 18 a 29 anos, 40,8% dos entrevistados mencionaram terem sido vítimas. De 30 a 49 anos, o percentual sobe para 51,9%. No grupo de pessoas com mais de 50 anos, 57,8% foram alvos dos criminosos.

Tecnologia
A pesquisa da Serasa Experian identificou que a tecnologia é usada tanto para oferecer mais segurança em transações quanto para deixar as fraudes mais sofisticadas.

Por um lado, o uso da biometria facial como método de autenticação cresceu de 59% para 67% na passagem de 2023 para 2024. Entre os entrevistados, 71,8% afirmam se sentir mais protegidos ao utilizá-la.

Por outro lado, os pesquisadores identificaram o uso de inteligência artificial (IA) generativa “para a criação de perfis falsos altamente realistas, projetados para burlar verificações de identidade com dados sintéticos, além de tornar os ataques de phishing mais sofisticados, com links e mensagens fraudulentas que imitam comunicações legítimas”.

Uma ferramenta dos criminosos são as chamadas deepfakes ─ imagens criadas com o uso de tecnologias de IA que permitem a sobreposição de rostos e vozes em vídeos, com o intuito de criar imagens falsas de pessoas em vídeos.

Para o diretor de Autenticação e Prevenção da Serasa Experian, Caio Rocha, é importante que as empresas aprimorem constantemente tecnologias de prevenção à fraude, “combinando diferentes tecnologias para reforçar a segurança e fortalecer a confiança nos serviços digitais em toda a jornada do consumidor”.

Há pouco mais de um mês, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lançaram a Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias e Digitais. A iniciativa pretende atuar tanto na prevenção quanto na repressão de golpes e crimes online.

Uso de documentos
De acordo com o levantamento da Serasa Experian, o extravio de dados é uma das formas de se iniciar fraudes. Em 2024, 16,3% dos entrevistados informaram terem os documentos roubados ou perdidos.

A pesquisa identificou ainda que 19% dos entrevistados admitiram já ter compartilhado os dados pessoais com terceiros, “expondo-se a riscos ainda maiores”.

As razões para o compartilhamento de dados mais citadas foram compras online (73,7%), abertura de contas bancárias (20,4%) e obtenção de empréstimos (15,2%).

O estudo constatou que, apesar de ser o meio em que mais fraudes são cometidas, o cartão de crédito é o método de pagamento considerado mais seguro pelos entrevistados, superando a marca de 2023.

Agência Brasil



Fonte


Tebet diz que preço dos alimentos vai baixar nos próximos 60 dias



Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, 25 de março de 2025 | 13:04

Tebet diz que preço dos alimentos vai baixar nos próximos 60 dias

Os preços dos alimentos devem baixar já nos próximos 60 dias, graças às medidas que vêm sendo adotadas pelo governo federal. A afirmação foi feita nesta terça-feira (25) pela ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, durante o programa Bom Dia, Ministra, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

De acordo com Tebet, a alta de preços se deve a fatores como mudanças climáticas e quebras de safra, inclusive em outros países produtores.

“Os alimentos que mais subiram são aqueles produtos que são mais caros para o coração ou para o paladar do povo brasileiro, que é o ovo, o café”, disse Tebet. Mas na safra do ano que vem teremos alívio. O agronegócio brasileiro esse ano vem muito forte e dará, inclusive, sustentabilidade ao nosso PIB. Ouso dizer que vamos crescer acima das projeções que nós mesmos estamos fazendo, porque teremos uma safra muito forte que vai ajudar no crescimento, na geração de emprego e renda e no barateamento dos alimentos”, argumentou.

Medidas

Segundo a ministra, o governo tem adotado “as medidas certas, na medida certa”, para, no futuro, conseguir baixar o preço dos alimentos.

“Seria muito perigoso segurar o preço agora para, depois de seis meses ou um ano, o preço explodir”, complementou ao garantir que “em 60 dias, os preços começam a cair no supermercado”.

Entre as medidas elogiadas pela ministra estão algumas implementadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, visando a desburocratização de regras de comercialização de alguns produtos, como ovo, entre diferentes unidades federativas, sem a necessidade de um selo nacional. Bastaria, segundo a ministra, a apresentação, por exemplo, de um selo local.

Estados

Simone Tebet diz que os estados podem e devem colaborar para viabilizar uma queda no preço dos alimentos.

“Alguns estados não têm isenção de imposto dos ICMS na cesta básica. Tudo bem que não possa fazer pelo ano inteiro, porque isso impacta nas contas deles. Mas nada impede de darem [por um período específico] essa isenção, apertando o cinto. É o que a gente faz, aqui, com os gastos públicos. Com ajustes, cortes de supérfluos, combate a erros e fraudes. É conter do lado que não não precisa, para ter do lado que precisa”, acrescentou.

Agência Brasil



Fonte