A vitória do Fortaleza por 2 a 0 sobre o Vitória no último sábado (13) fez o Leão permanecer na 19ª colocação na tabela da Série A do Brasileirão. O Tricolor do Pici está com 18 pontos em 22 rodadas, à frente apenas do Sport, que tem 11 pontos.
O Diário do Nordeste apresenta abaixo três análises estatísticas feitas por diferentes instituições que apontam as probabilidades do Fortaleza ser rebaixado para a Série B do Brasileirão, a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
Legenda:
Foto:
Bruno Pacheco foi titular na estreia do técnico argentino Martín Palermo pelo Fortaleza
Kid Júnior / SVM
INFOBOLA
81%
Chance do Fortaleza ser rebaixado
De acordo com o site Infobola, o Fortaleza tem hoje 81% de chance de ser rebaixado para a Série B. Nesta análise, o Leão fica atrás apenas do Sport, que atualmente tem 97% de risco de queda. O Juventude tem 54%, o Vitória tem 51% e o Vasco tem 32%.
“Para o cálculo das chances de classificação são considerados o mando de campo dos jogos e o retrospecto das equipes na competição. O sistema de cálculo permite comparar os clubes não apenas pela pontuação ou aproveitamento, mas também pela dificuldade dos jogos de cada equipe, avaliada em função dos adversários e do fator local”, diz o site.
GE
77,06%
Chance do Fortaleza ser rebaixado
De acordo com o economista Bruno Imaizumi e a equipe do Gato Mestre, do ge, o Fortaleza, tem hoje 77,06% de chance de ser rebaixado para a Série B. Nesta análise, o Leão está à frente do Sport, que tem 92,96% de risco de queda. O Vitória tem 75,33%.
As projeções são baseadas no modelo de “Expectativa de Gols” (xG), que utiliza dados de 4.759 jogos dos Brasileirões desde 2013 para calcular a probabilidade de cada finalização virar gol, considerando diversas variáveis, de acordo com matéria publicada no ge.
UFMG
74,4%
Chance do Fortaleza ser rebaixado
De acordo com o departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Fortaleza, tem hoje 74,4% de chance de ser rebaixado para a Série B. Nesta análise, o Leão está à frente do Sport, que tem 96% de risco de queda.
“Com os jogos sendo realizados, nós conseguimos medir e modular o perfil de cada time jogando como mandante e visitante. Usamos basicamente as porcentagens de vitórias, empates e derrotas nessas duas circunstâncias para os cálculos, dando um peso para o nível do adversário”, disse Gilcione Nonato, da UFMG, em entrevista ao Estadão, em 2023.
“Vencer um bom adversário ou perder para um rival ruim têm pesos maiores. Assim, com esses perfis estabelecidos, os projetamos sobre os jogos não realizados, por meio de três milhões de simulações a cada atualização do site”, completou.
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