Publicação da UNESCO destaca contribuição da Bahia em livro sobre saberes indígenas


Publicação da UNESCO destaca contribuição da Bahia em livro sobre saberes indígenas
Publicação da UNESCO destaca contribuição da Bahia em livro sobre saberes indígenas

Foto: Rosa Branca Fotografia

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) celebra o reconhecimento internacional da Bahia na mais nova publicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), “Conhecimento indígena, sítios ancestrais: gestão de mudanças em sítios designados pela UNESCO”. Lançado em três idiomas (inglês, francês e espanhol) o livro reúne relatos de diversas Reservas da Biosfera (RBs) do mundo, valorizando experiências que integram natureza, cultura e ancestralidade.

A participação baiana se dá por meio do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (CERBMA-BA), com destaque para a Aldeia Tekoá Tupinambá Kaá, localizada em um dos Postos Avançados da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), o Ecoparque da Mata, em Massarandupió, no município de Entre Rios. O local vem se consolidando como referência em educação ambiental e protagonismo indígena, especialmente após sediar o III Fórum de Jovens Ibero-americanos das Reservas da Biosfera (III IberoMaB), realizado na Área de Proteção Ambiental (APA) do Litoral Norte em 2024, com apoio do Governo do Estado.

De acordo com a coordenadora do CERBMA-BA e especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Inema, Adriana de Castro, o reconhecimento demonstra a importância da atuação conjunta entre o Estado, as comunidades tradicionais e a sociedade civil. 

“A presença da Bahia nessa publicação é motivo de grande satisfação. Mostra que o trabalho que vem sendo desenvolvido na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, com o apoio do Inema e de nossos parceiros, tem alcançado resultados concretos de valorização dos saberes indígenas e de fortalecimento da conservação ambiental. É um exemplo de como a gestão participativa e o respeito às tradições podem inspirar o mundo”, destaca Adriana.

A publicação da UNESCO reforça que os povos indígenas são guardiões de cerca de um quarto da superfície terrestre, desempenhando papel fundamental na proteção da biodiversidade e na promoção da resiliência climática. O livro reconhece contribuições de diversos países, entre eles Brasil, Equador, Peru, Colômbia, Honduras, Paraguai e México, reunindo histórias que refletem a ligação profunda entre comunidades tradicionais e os territórios que preservam.
Acesse a matéria completa (páginas 84 a 88) e a publicação clicando aqui.

Fonte: Ascom/Sema