Na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador, Bahia e São Paulo protagonizaram um primeiro tempo equilibrado, sem gols, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025, neste sábado, 31 de maio, às 18h30. O jogo, transmitido pelo Premiere, viu o Bahia criar as melhores chances, com destaque para finalizações de Willian José e Erick Pulga, mas a defesa são-paulina, liderada pelo goleiro Rafael, segurou o 0 a 0. A partida, ainda em andamento, reflete a busca do Bahia por recuperação após eliminação na Libertadores e do São Paulo por estabilidade no Brasileirão. O árbitro Anderson Daronco marcou quatro minutos de acréscimo, mas o placar não foi alterado até o intervalo.
O Bahia, sob comando de Rogério Ceni, entrou em campo com a missão de voltar ao G-6, enquanto o São Paulo, treinado por Luis Zubeldía, tenta se recuperar de uma campanha irregular. A torcida baiana lotou a Arena Fonte Nova, criando um ambiente vibrante. O jogo começou com intensidade, com ambos os times buscando o ataque, mas sem precisão nas finalizações.
- Principais momentos iniciais: O Bahia dominou a posse nos primeiros minutos, enquanto o São Paulo apostava em contra-ataques.
- Chances claras: Willian José e Erick Pulga tiveram oportunidades, mas Rafael foi decisivo.
- Defesas sólidas: Ambos os goleiros, Marcos Felipe e Rafael, evitaram gols em lances perigosos.
A partida segue em aberto, com os times ajustando estratégias para o segundo tempo.
Momentos decisivos do primeiro tempo
O primeiro tempo foi marcado por alternâncias no controle do jogo, com o Bahia pressionando mais nos minutos finais, mas sem converter as chances em gol. A seguir, os principais lances que definiram os 49 minutos iniciais:
- 2’: Lucas Ferreira tenta avançar pela direita, mas Jean Lucas faz o corte preciso para o Bahia.
- 18’: Ryan Francisco, promessa do São Paulo, recebe passe de Luciano, invade a área e finaliza com perigo, mas a bola sai por pouco.
- 31’: Willian José cobra falta com força, exigindo grande defesa de Rafael, que mantém o placar zerado.
- 32’: Erick Pulga quase abre o marcador após rebote, mas chuta para fora em lance de perigo.
- 46’: Luciano comete falta em David Duarte ao tentar alcançar cruzamento, interrompendo ataque do Bahia.
Pressão baiana no ataque
O Bahia demonstrou maior volume ofensivo, especialmente a partir dos 20 minutos, com jogadas articuladas pelo meio-campo. Jean Lucas, de volta após suspensão, foi peça-chave na criação, tabelando com companheiros e buscando finalizações. A equipe baiana teve 5,8 finalizações em média no campeonato, e neste jogo manteve a intensidade, com pelo menos três chutes perigosos no primeiro tempo.
Everton Ribeiro tentou abrir espaços com passes longos, enquanto Erick Pulga explorava a velocidade pelas pontas. Apesar do domínio, a falta de precisão nas finalizações impediu o gol. Ademir, substituto em alguns momentos, também criou oportunidades, mas escorregou em um lance promissor aos 36 minutos.
A torcida, presente em grande número, incentivou a equipe, mas o Bahia enfrentou dificuldades para superar a marcação de Arboleda e Sabino, que neutralizaram as investidas.
Resistência são-paulina
O São Paulo, apesar de ter apenas 12 pontos na competição, mostrou organização defensiva. Rafael, goleiro titular, foi destaque com pelo menos duas defesas importantes, incluindo a falta cobrada por Willian José. A equipe paulista, com média de 4,4 escanteios por jogo, conseguiu apenas um corner no primeiro tempo, refletindo a dificuldade em criar chances ofensivas.
Ryan Francisco, jovem atacante, trouxe perigo em sua principal jogada, mas a falta de apoio no ataque limitou as opções. Luciano e Wendell tentaram articular jogadas, mas a defesa baiana, com David Duarte e Ramos Mingo, esteve atenta. Bobadilla, no meio-campo, tentou puxar contra-ataques, mas a bola saiu rápido demais em um lance aos 8 minutos.
Confronto equilibrado na posse
A posse de bola foi um dos destaques do primeiro tempo, com o Bahia liderando ligeiramente, conforme indicado no minuto a minuto. Aos 16 minutos, o jogo ficou mais morno, com trocas de passes e busca por espaços. O Bahia apostou em jogadas pelas laterais, com Luciano Juba e Gilberto, enquanto o São Paulo priorizou a compactação defensiva.
O jogo teve momentos de intensidade, mas também períodos de estudo tático, com ambas as equipes evitando erros. A média de cartões amarelos do São Paulo, 4,2 por jogo, não se refletiu no primeiro tempo, que teve poucas faltas duras.
Arbitragem e detalhes táticos
Anderson Daronco, árbitro da partida, conduziu o jogo com rigor, marcando faltas importantes, como a de Luciano sobre David Duarte aos 46 minutos. Os assistentes Tiago Augusto Kappes Diel e Jorge Eduardo Bernardi auxiliaram na marcação, enquanto Rafael Traci, no VAR, não foi acionado em lances polêmicos até o intervalo.
- Faltas cometidas: Bahia teve mais faltas ofensivas, com destaque para a disputa de Pulga e Wendell aos 12 minutos.
- Escanteios: O Bahia conquistou dois escanteios, contra um do São Paulo.
- Finalizações: Pelo menos cinco chutes do Bahia, três com perigo, contra dois do São Paulo.
Rogério Ceni, técnico do Bahia, destacou no pré-jogo a importância de focar no Brasileirão para manter a equipe no G-6. Já Maxi Cuberas, representando o São Paulo, enfatizou a competitividade do time apesar dos desfalques.
Histórico recente no confronto
Bahia e São Paulo já se enfrentaram 51 vezes, com 20 vitórias do São Paulo, 16 do Bahia e 15 empates. Em Salvador, o Bahia leva vantagem, com 12 triunfos em 28 jogos. No último encontro, em 2024, o São Paulo venceu por 3 a 0, com gols de Luiz Gustavo, Wellington Rato e Lucas Moura. Neste jogo, porém, o equilíbrio prevaleceu no primeiro tempo, sem gols.
O Bahia, sétimo colocado com 15 pontos, busca superar a eliminação na Libertadores, enquanto o São Paulo, 13º com 12 pontos, tenta melhorar sua posição. A média de gols do Bahia no campeonato é de 0,9 por jogo, enquanto o São Paulo marcou 0,8, o que explica a dificuldade de ambos em abrir o placar.
Desfalques e escalações
O Bahia não contou com Kanu, Erick e Rezende, lesionados, mas teve o retorno de Jean Lucas. A escalação inicial teve Marcos Felipe; Gilberto, David Duarte, Ramos Mingo e Luciano Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly; Erick Pulga e Willian José. Ademir entrou em alguns momentos, buscando dinamismo.
O São Paulo, com vários desfalques, como André Silva (suspenso) e jogadores no departamento médico, escalou Rafael; Ferraresi, Arboleda, Sabino e Enzo Diaz; Pablo Maia, Bobadilla e Matheus Alves; Lucas Ferreira, Luciano e Ryan Francisco. A equipe sentiu a ausência de nomes como Calleri e Lucas Moura.
- Bahia: Jean Lucas foi o motor do meio-campo, com passes precisos.
- São Paulo: Rafael e Arboleda foram os destaques defensivos.
- Substituições: Nenhum time fez mudanças no primeiro tempo.
Ambiente na Arena Fonte Nova
A Casa de Apostas Arena Fonte Nova recebeu um grande público, com a torcida baiana cantando o hino nacional antes do jogo. O ambiente foi descrito como vibrante, com apoio constante ao Bahia. A partida, iniciada às 18h30, teve condições climáticas favoráveis, sem registros de chuva ou calor excessivo.
O Bahia, jogando em casa, tentou usar o apoio da torcida para pressionar, mas a solidez defensiva do São Paulo neutralizou as investidas. A média de 5,1 escanteios do Bahia por jogo resultou em duas cobranças no primeiro tempo, mas sem conversão.
Segundo tempo em aberto
Com o placar zerado, os dois times voltam para o segundo tempo com ajustes táticos em mente. O Bahia deve manter a pressão ofensiva, enquanto o São Paulo pode explorar contra-ataques com Ryan Francisco. A partida, ainda em andamento, promete emoções, com ambos os lados buscando os três pontos.
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