Parlamentares defendem incentivos e capacitação para o setor da viticultura



Os deputados Paulo Câmara (PSDB), Sandro Régis (UB), Luciano Araújo (Solidariedade), Ricardo Rodrigues (PSD) e Tiago Correia (PSDB), integrantes da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa, apresentaram três indicações conjuntas ao governador Jerônimo Rodrigues solicitando medidas de estímulo ao setor da viticultura na Bahia.

Na primeira indicação, os parlamentares pedem a criação e a disponibilização de uma linha de crédito específica da Desenbahia para os produtores de vinho. Segundo eles, a iniciativa funcionaria como incentivo à inovação, permitindo que os produtores invistam em novas tecnologias, processos e produtos, ampliando a competitividade e a qualidade da produção local.

De acordo com os deputados, o crédito representaria também apoio às micro e pequenas empresas do setor, com condições atrativas como juros reduzidos (9% ao ano), prazos de até 48 meses e carência de 6 a 12 meses. Essas condições, afirmam, favoreceriam o desenvolvimento regional, a geração de emprego e renda, além da diversificação econômica, reduzindo a dependência de outras atividades e fortalecendo a resiliência das comunidades locais.

Os parlamentares destacaram ainda que o crédito poderia ser aplicado na compra de equipamentos e insumos, no desenvolvimento de produtos, na certificação e em ações de marketing.

Nas outras duas indicações, os deputados solicitam que o governo, por meio da Secretaria de Turismo (Setur) e da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), crie uma câmara setorial voltada à viticultura e promova programas de capacitação de mão de obra nas regiões produtoras, como Mucugê, Morro do Chapéu e Terra Nova.

Segundo os autores, a qualificação dos trabalhadores resultaria em melhoria da qualidade dos vinhos, aumento da produtividade, redução de custos e fortalecimento da competitividade do setor.

Quanto à criação da câmara setorial, os deputados defendem que ela teria papel estratégico na articulação entre produtores, governo e demais instituições envolvidas, com o objetivo de impulsionar o crescimento e a competitividade da viticultura baiana. Entre suas atribuições estariam a promoção do vinho baiano, o desenvolvimento de políticas públicas, o fomento à inovação e o fortalecimento da cadeia produtiva.



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