Mutirão de regulação garante 1.423 pacientes regulados em 24 horas na Bahia


Mutirão de regulação garante 1.423 pacientes regulados em 24 horas na Bahia
Mutirão de regulação garante 1.423 pacientes regulados em 24 horas na Bahia

Foto: Pablo Barbosa/Ascom Sesab

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia registrou, neste sábado (29), a regulação de 1.423 pacientes em 24 horas na Central Estadual de Regulação, em Salvador, durante mutirão voltado à transferência para hospitais gerais e especializados, com prioridade para cirurgias e leitos de UTI. A ação mobilizou diretores de grandes unidades da capital e do interior, além de médicos reguladores, enfermeiros e equipes administrativas.

“Há três anos, a média diária de solicitações na tela da regulação era de aproximadamente 700 casos. Na sexta-feira (28) foram 1.200 solicitações, com forte presença de casos ortopédicos e vasculares. O mutirão é uma resposta concreta para reduzir o tempo de espera e garantir acesso mais rápido aos serviços de maior complexidade” afirma a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.

Para enfrentar o aumento da demanda, o governo Jerônimo Rodrigues vem ampliando a rede assistencial. Já foram abertos 12 novos hospitais, com a incorporação de mais de 3.500 leitos, e oito novas unidades estão em construção em regiões como Paulo Afonso, Alagoinhas, Jacobina, Valença e Serrinha. Nesta semana foi inaugurado o Hospital Estadual Costa dos Coqueiros, em Lauro de Freitas, com 90 leitos, e autorizada a obra de ampliação do Hospital Geral de Vitória da Conquista, que prevê 40 novos leitos de UTI.

A secretária destaca que a estratégia combina expansão da média e alta complexidade e apoio à atenção primária nos municípios, para evitar o agravamento de doenças crônicas e a necessidade de UTI ou cirurgia. Em 2025, a Central Estadual de Regulação já solucionou mais de 297 mil pedidos, dos quais 50% em até 24 horas e 80% em até 72 horas. “Os números mostram avanço mesmo com a demanda crescente. O mutirão reforça esse esforço ao concentrar energia nos casos que aguardam cirurgias e UTIs”, conclui Roberta Santana.

Fonte: Ascom/Sesab