
Nesta quinta-feira (18) é celebrado o Dia do Museólogo. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) do Estado e o Museu Geológico da Bahia destacam o papel desses profissionais como verdadeiros guardiões do patrimônio material e imaterial. Graças ao empenho dessa equipe, as ações voltadas à popularização das geociências têm alcançado resultados expressivos. Entre janeiro e novembro de 2025, os programas de Visitação Espontânea (PVE), Museu, Escola e Comunidade (PMEC), Exposição Itinerante (PEI) e Pesquisa (PESQ) atenderam 35.318 visitantes e alcançaram mais de 200 instituições da rede pública, particular e filantrópica.
A museóloga Elizandra Pinheiro, que trabalha há mais de 15 anos na área e é coordenadora técnica do MGB, ressalta a importância do profissional de museologia. “Os museólogos desenvolvem todas as atividades concernentes ao funcionamento dos museus, assim atua na pesquisa, projeto, exposição, documentação, tombamentos de patrimônio, preservação, divulgação de acervo e consultoria na área. Em cada programa do MGB é perceptível a presença desse profissional na democratização do acesso ao patrimônio cultural e natural, tornando a geociência acessível à sociedade”, declara.
O programa de Visitação Espontânea oferece uma viagem no tempo geológico por meio das 15 exposições temáticas do museu, localizado no Corredor da Vitória, onde o visitante aprende de forma prazerosa e didática. Já o Programa Museu, Escola e Comunidade consiste em realizar visitas guiadas e exibições de filmes pedagógicos, criando uma experiência educativa-cultural. Aqui o especialista é responsável por traduzir conceitos complexos de geociências para crianças, jovens e adultos, com foco em despertar o interesse dos estudantes pela área.
Nas exposições itinerantes, o museu vai o público, circulando por escolas, cidades do interior, centros culturais e outros locais que, muitas vezes, não teriam acesso. O objetivo da ação é estimular a mentalidade científica do cidadão, aproximando as pessoas das informações sobre os recursos minerais baianos. Além disso, os profissionais preparam as peças, amostras de pedras preciosas, fósseis, rochas, meteoritos e maquetes para serem transportadas com segurança, adaptam a exposição para diferentes espaços e garantem a conservação durante a montagem.
A pesquisa também é referência no museu, os projetos de cunho científico são desenvolvidos em parceria com as instituições de ensino e pesquisa, como a Universidade Federal da Bahia (UFBA). O museólogo ajuda na identificação, classificação e catalogação dos objetos das coleções do acervo. Disponibiliza laboratórios e materiais para profissionais da área, apoiando estudantes, pesquisadores e professores de administrações públicas ou privadas. Além de, atender ao cidadão na análise de rochas e minerais. “Assim, ao longo dos 50 anos do MGB, a atuação dos museólogos contribui para a democratização das geociências e da valorização do patrimônio geológico da Bahia, por meio de exposições, ações de pesquisa geocientíficas e atividades educativas”, finaliza Elizandra.
Fonte: Ascom/SDE




















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