Rogério Ceni durante jogo do Brasileirão (Letícia Martins – Divulgação – Bahia)
Galvão Bueno não tem dúvidas de que o Bahia acertou em cheio na escolha pelo Grupo City ao virar SAF. Destacando o amplo poder financeiro de uma das organizações mais bem sucedidas do futebol mundial, o locutor vê o “melhor trabalho” de transição pertencente ao Tricolor de Aço. Neste cenário, o impacto visto na Inglaterra e França, por exemplo, serviu de exemplo para o discurso.
Enquanto o Bahia mantém um padrão de controle administrativo, Galvão Bueno recordou que o Botafogo atravessa uma situação complicada. Diante do imbróglio envolvendo o Grupo Eagle Football e John Textor, as saídas de titulares importantes e a parceria com o Lyon motivaram o alerta do narrador.
“O Bahia está muito firme com o Rogério Ceni. Você vê a confusão que está no Botafogo. Vende jogador para pagar conta, o time da França que vai cair… é uma confusão danada. Quem fez, para mim, o melhor trabalho desse negócio de SAF foi o Bahia, vendido ao Grupo City, do Manchester City. É a primeira entrada forte de dinheiro árabe no Brasil.”, disse Galvão Bueno, no programa “Galvão e Amigos”, da Band.
“O dinheiro árabe que mudou o futebol da França, Inglaterra e do mundo […] É dinheiro árabe entrando no futebol brasileiro. Não tinha! Ele (Ceni) já fez estágio lá e disseram que daqui vai pra lá. Estão preparando ele. É um trabalho diferenciado mesmo.”, acrescentou.
Situação do Bahia na Copa do Brasil
Vencendo o Retrô por 3 a 2, o Bahia precisa apenas de um empate para carimbar vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. Como existe uma discrepância atrelada aos clubes, Casagrande acredita que, em caso de eliminação, o atual projeto comandado por Rogério Ceni sofreria um grande baque.
“É uma obrigação do Bahia classificar. O Retrô é vice-lanterna da Série C. O Bahia é o quarto colocado da Série A. Olha a diferença de categoria.”, ressaltou Casagrande. “Estava mais ou menos decidido, o Bahia estava ganhando de 3 a 1, teve uma falha da defesa e o Retrô fez 3 a 2.”, recordou Galvão Bueno. “Seria uma tragédia para o Bahia ser eliminado pelo Retrô.”, prosseguiu o comentarista.
Galvão Bueno exalta o Red Bull Bragantino
Além do Bahia, o estilo de gestão do Red Bull Bragantino agrada Galvão Bueno e Ricardo Rocha. Após o ex-zagueiro colocar o Massa Bruta no mesmo patamar do Tricolor de Aço, o comunicador deu ênfase ao profissionalismo extremo que não ocorre somente dentro do futebol.
“É Bahia e Bragantino. O Bragantino também tem uma SAF maravilhosa.”, pontuou Ricardo Rocha. “O Bragantino é porque vem de um trabalho feito na Alemanha, na Áustria… é feito na Fórmula 1 há 200 anos. O meu filho Cacá Bueno, seis vezes campeão da Stock Car, teve a vida inteira o patrocínio da Red Bull. O trabalho que eles fazem é muito sério.”, completou Galvão Bueno.
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