Estudantes do ensino médio de Salvador assistiram, na tarde desta quarta-feira (8), um ‘aulão’ com diversos temas, através do programa “A Escola e o Legislativo” – iniciativa da Escola do Legislativo que tem como objetivo aproximar o Parlamento baiano da sociedade. O evento aconteceu no Auditório Jornalista Jorge Calmon e reuniu cerca de 70 alunos de dois colégios estaduais – o Colégio Estadual Maria de Lourdes Parada Franch e Colégio Estadual Clarice Santiago dos Santos – além de três estagiários da Universidade Corporativa da Secretaria estadual de Planejamento e 18 da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA).
Na programação, palestras sobre cidadania, com o jovem Diogo Dip e com a chefe do núcleo de atendimento ao cidadão da Ouvidoria da ALBA, Rainildes Cerqueira; sustentabilidade, com Iramir Morais, coordenador do ALBA Verde; e empreendedorismo, com a gestora de projetos Sami Melo.
Segundo Cynthia Rabelo, coordenadora do programa, diferentemente das visitas guiadas, o “aulão” acontece no auditório, com palestras específicas para, pelo menos, duas escolas. “Nosso objetivo é contribuir e conscientizar a formação do cidadão, estimulando a participação política e o exercício da cidadania entre eles, além de demonstrar para os alunos que a Assembleia Legislativa da Bahia é acessível à comunidade, é verdadeiramente a Casa do Povo”, destacou.
Jéssica Gouveia – pedagoga da Defensoria Pública da Bahia que acompanhava, como coordenadora, a equipe de aprendizes da DPE/BA no evento – destacou a parceira com a Escola do Legislativo e o conteúdo das explanações. “Cidadania, empreendedorismo e sustentabilidade. O aulão casa essas três temáticas que são importantes para a formação de um público cidadão; a gente está tratando de jovens, jovens que exercem a cidadania diariamente e precisam ser formados para entender que espaço é esse e como acessar esses direitos, inclusive como conduzir suas práticas, pensando os seus deveres também”, observou Jéssica.
Também coordenadora do programa A Escola e o Legislativo, Viviane Souza afirmou que, ao incentivar a participação cidadã, percebe que muito dos estudantes não têm noção dos direitos. “Muitos nunca nem ouviram falar da Constituição. Então, aqui eles podem compreender um pouquinho mais sobre os seus direitos, seus deveres como cidadãos, suas responsabilidades. O programa busca dizer para eles que os jovens têm voz, que a voz deles pode ser ativa, trazer para eles essa apropriação dos direitos que eles possuem, garantidos pela Constituição”, afirmou, lembrando que os temas abordados no “aulão” também podem contribuir, de alguma forma, para o desempenho deles no Enem.
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