Consignado CLT em grandes bancos deve começar para valer apenas em 25 de abril



Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil
Consignado CLT em grandes bancos deve começar para valer apenas em 25 de abril 26 de março de 2025 | 07:08

Consignado CLT em grandes bancos deve começar para valer apenas em 25 de abril

Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Nubank e Santander ainda não ofertam em massa o novo empréstimo consignado CLT, que entrou em vigor na última sexta-feira (21). A expectativa é que as maiores instituições do país ofereçam o novo produto de forma consistente apenas em 25 de abril, quando poderão disponibilizar o novo consignado privado em suas próprias plataformas.

“Todo produto bancário novo, e não seria diferente com uma linha de crédito consignado que tem potencial de alcançar 47 milhões de trabalhadores, leva as instituições financeiras a testarem o ambiente e a fazerem fases-piloto de oferta, inclusive aprendendo a lidar com o novo canal e sistemas operacionais do produto”, disse a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em nota.

Segundo a federação, as instituições costumam testar o ambiente de crédito, ajustar e aprimorar seus fluxos antes de ofertar novos produtos.

“Há uma expectativa de que, a partir do dia 25/04, quando as instituições poderão ofertar o produto em seus canais próprios, o volume de operações acelere até atingir sua maturidade”, afirma a Federação.

A exceção é a Caixa Econômica Federal, que já faz propostas aos solicitantes no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, ofertando juros que variam de 1,60% a 3,17% ao mês, a depender da análise de crédito do cliente.

Junto a ela, estão instituições menores, como o Safra, e financeiras, como a Parati (meutudo) e a Facta.

As grandes instituições financeiras também aguardam para avaliar o funcionamento do novo produto e das plataformas do governo, que estão sendo atualizadas para corrigir bugs. Um dos testes de fogo será o próximo dia de pagamento, de modo a verificar o recolhimento da mensalidade do consignado pelas empresas no e-social e o repasse da Caixa para os bancos.

“O produto demonstrou potencial gigante, mas há desafios operacionais que ainda estão sendo endereçados. A plataforma deve evoluir no dia a dia e vamos aprender a operar com segurança. Mas, sem dúvida, [o novo consignado] veio para ficar”, diz Fernando Perrelli, presidente da BYX Capital, fintech de crédito colateralizado.

Há ainda algumas falhas na Dataprev, que estava calculando a margem consignável de 35% sobre o salário bruto, e não sobre o líquido, como deveria ser. Outro erro da plataforma era não contabilizar consignados securitizados feitos por fintechs que não estão cadastradas neste ecossistema, o que poderia gerar dois empréstimos consignados privados por pessoa.

“O setor público e a indústria bancária têm trabalhado sem interrupções para, de forma conjunta, promover ajustes finos para garantir que a operação flua em sua máxima capacidade nas próximas semanas”, afirma a Febraban.

“Os grandes bancos sempre esperam outras instituições entrarem para verem os problemas, e depois entram. Eles também tendem a evitar o canibalismo do consignado com o pessoal”, diz Márcio Feitoza, presidente da meutudo —a empresa adquiriu a Parati da Ame, fintech da Americanas, em 2024.

Espera-se que quem é celetista e tem um empréstimo pessoal, com juros de 5,93% ao mês, migre para o novo consignado, com juros menores. No primeiro momento, a troca pode ser desfavorável aos bancos, que verão um fluxo para um produto menos lucrativo. No entanto, um volume maior de contratação do consignado que o do crédito pessoal pode superar essa diferença na rentabilidade.

“O volume de solicitações está bem alto. O meu desafio é ter recursos para casar com a demanda”, afirma Feitoza.

Até 17h desta terça-feira (25), R$ 340,3 milhões foram concedidos no novo modelo, batizado de consignado do trabalhador, com 48 mil contratos fechados e valor médio de R$ 7.065,14 por trabalhador.

Segundo Feitoza, cerca de 80% dos contratantes já tem um crédito pessoal ativo, e 30% já eram clientes da Parati.

“Há uma intersecção forte com a nossa base de clientes, pois desde 2021 oferecemos a antecipação FGTS. Neste primeiro momento, quem está com muitas dívidas, as pessoas que mais precisam, que entram [no novo consignado]”, afirma o executivo.

Como estes contratantes são trabalhadores que já resgataram grande parte do saldo do FGTS quando liberado pelo governo, a Parati não leva em conta este fator na oferta de crédito.

“O valor não é o suficiente [para quitar o empréstimo]. Se eu fosse governo, tiraria essa regra. As pessoas não querem deixar o dinheiro no FGTS rendendo 3% ao ano mais TR, mas o aviso prévio pode ser interessante. No entanto, só de o empréstimo ir de empresa para empresa, já é o suficiente para oferecermos juros mais baixos”, diz Feitoza.

Em caso de demissão sem justa causa, a multa rescisória (40% do saldo do FGTS) de quem contratou o consignado privado e até 10% do saldo do FGTS poderão ser usado para quitar ou amortizar o empréstimo consignado. Tal garantia, porém, depende da operacionalização da Caixa, prevista para junho deste ano.

Como grande parte do risco neste empréstimo é da empresa pagadora, a Parati nega o crédito para companhias que estiverem devendo para a Receita Federal, por exemplo.

“Temos que ter muita cautela na aprovação de crédito. Fazemos barreiras com relação ao porte da empresa, mas aprovamos algumas empresas muito pequenas e MEIs [Microempreendedores Individuais] para entender como eles vão se comportar nos próximos meses com esse pagamento”, afirma Feitoza.

Segundo o CEO da Parati, a financeira está cobrando de 2,20% a 3,99% ao mês. “Acho caríssimo, não passaremos disso. Se o cliente tiver uma taxa maior que essa [no cálculo de risco], não ofertamos. Eu já não queria ofertar mais que 3,5%, mas as pessoas estão com [empréstimos de] 8% a 9% ao mês, elas precisam fazer essa primeira troca.”

Quando o novo consignado estiver estabelecido e o sistema não apresentar mais falhas, Feitoza projeta que a taxa máxima da modalidade pode ficar em 2,5% ao mês.

“E o governo deve impor um teto de juros, ele não vai permitir que o endividamento e inadimplência fiquem grande”, diz o executivo.

COMO FUNCIONA O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO PARA CLT
O empréstimo consignado CLT, batizado de Crédito do Trabalhador, pode ser consultado e contratado por meio da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital), empregados com carteira assinada, domésticas, trabalhadores rurais e assalariados e MEIs (Microempreendedores Individuais).

Os trabalhadores interessados podem verificar sua margem consignável (limitada a 35% do salário bruto) e simular propostas de crédito diretamente pelo aplicativo CTPS Digital.

Se a renda do trabalhador diminuir durante a vigência do contrato de empréstimo, o banco poderá renegociar o contrato.

Júlia Moura/Folhapress



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Dólar tem leve baixa na abertura com investidores de olho em tarifas dos EUA



Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
Dólar tem leve baixa na abertura com investidores de olho em tarifas dos EUA 26 de março de 2025 | 09:57

Dólar tem leve baixa na abertura com investidores de olho em tarifas dos EUA

O dólar operava em leve baixa ante o real nas primeiras negociações desta quarta-feira (26), em meio à cautela dos economistas que aguardam detalhes sobre os planos tarifários dos Estados Unidos para a próxima semana e seu possível impacto na economia global.

Às 9h04, a moeda norte-americana recuava 0,17%, cotada a R$ 5,6983 na venda.

Na terça-feira (25), o dólar fechou em queda de 0,75%, cotado a R$ 5,708, e a Bolsa subiu 0,56%, aos 132.067 pontos.

Os investidores estiveram atentos aos novos desdobramentos do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a dados que sugerem que a maior economia do mundo está em desaceleração. Na ponta doméstica, foco esteve

Em declaração na segunda, Trump afirmou que pode conceder “a muitos países” descontos nas tarifas que pretende anunciar em 2 de abril —o apelidado “dia da libertação”, quando impostos recíprocos sobre parceiros comerciais dos EUA entrarão em vigor.

O tom mais brando segue a esteira de reportagens do Wall Street Journal e da Bloomberg, que informaram que algumas tarifas sobre setores específicos podem ser descartadas ou adiadas. Há notícias do Financial Times, ainda, de um possível plano tarifário de duas etapas que está sendo considerado para a próxima semana.

O “dia da libertação” mira espelhar as taxas praticadas por outros países sobre produtos norte-americanos. Japão, Índia e União são os maiores alvos das novas medidas, segundo disse um funcionário do alto escalão do governo em fevereiro, e um documento informativo da Casa Branca também acrescentou o Brasil à lista.

“Há um grande receio sobre quais vão ser os impactos negativos do tarifaço no dinamismo da economia norte-americana. As reportagens que mencionam uma abordagem mais direcionada geraram apetite por risco na segunda, já que deixaram de fora taxas de importação para setores como automóveis, produtos farmacêuticos, cobre”, comenta Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX, o comunicado.

“O foco fica concentrado em tarifas de reciprocidade, ou seja, no esforço dos EUA de equiparar os impostos de importação do país em relação ao que os seus parceiros comerciais cobram dele.”

Trump, por outro lado, também afirmou que os EUA irão impor tarifas de 25% sobre todas as importações de qualquer país que comprar petróleo da Venezuela —medida que pode abalar os mercados de petróleo bruto e aumentar drasticamente os impostos sobre produtos da China e da Índia.

Ele se referiu à medida como “tarifa secundária” e disse que ela entrará em vigor também em 2 de abril.

A promessa de tarifas recíprocas tem inspirado cautela nos mercados globais, e uma eventual retaliação dos países afetados não é carta fora do baralho. A maior preocupação é que a guerra comercial escale e distorça cadeias de suprimentos globais, o que pode encarecer diversas categorias de produtos. No caso específico dos Estados Unidos e de outras potências econômicas, como a Alemanha, há ainda temores de que o tarifaço provoque uma recessão.

Se o tarifaço aumentar o custo de vida dos norte-americanos, é possível que a briga do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) contra a inflação sofra um revés e force a manutenção da taxa de juros em patamares elevados. Quanto maiores os juros por lá, mais atrativos ficam os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, os chamados treasuries, o que fortalece o dólar globalmente.

Na terça, porém, dados da economia dos Estados Unidos despertaram otimismo no mercado ao colocarem de volta à mesa a possibilidade de mais cortes por parte do Fed.

Um relatório do Conference Board mostrou que um índice que monitora a confiança dos consumidores norte-americanos caiu para 92,9 em março, ante expectativa de recuo para 94,0.

“A semana passada já havia trazido indicadores abaixo das expectativas, o que sugere continuidade desse movimento de desaceleração e, por consequência, espaço para que o Fed seja menos restritivo na política monetária”, comenta André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferência internacional Remessa Online.

“A economia dos Estados Unidos está perdendo ritmo, e a possibilidade de mais cortes de juros por lá, combinada com a taxa Selic elevada aqui no Brasil, acaba sustentando esse movimento de valorização do câmbio.”

O Fed manteve os juros na faixa de 4,25% e 4,5% pela segunda vez consecutiva na semana passada. O BC brasileiro, no mesmo dia, optou por aumentar a Selic em 1 ponto percentual, a 14,25% ao ano. Na ata da reunião, publicada nesta terça, o Copom alertou que a piora nas expectativas para prazos mais longos dificulta a convergência da inflação à meta e exige juros altos por mais tempo.

A próxima reunião, marcada para maio, deve trazer um novo aperto monetário, mas em menor magnitude. Para depois, porém, as decisões foram deixadas em aberto, devido à incerteza elevada no cenário econômico.

Na análise de economistas do Itaú, os dirigentes adotaram um “tom mais duro”, especialmente quando se referem à inflação “e ao seu cenário prospectivo indubitavelmente desafiador”, embora ponderem que há sinais incipientes de desaceleração econômica.

“Mas o fato é que as autoridades se referirem ao fim do processo de ajuste pode ser visto como um sinal de que essa discussão está viva dentro do comitê. No geral, consideramos que o texto é consistente com nosso cenário de duas altas adicionais, encerrando o ciclo com a taxa Selic em 15,25% ao ano.”

Para Leonel Mattos, da Stonex, a postura mais conservadora do comitê “estimula a queda do dólar, porque indica que o diferencial de juros do Brasil vai ser ampliado, atraindo investidores externos”.

Quanto maior a diferença entre os juros daqui e os dos Estados Unidos, melhor para o real, que se torna mais atraente para investimentos de “carry trade” —quando investidores tomam empréstimos a taxas baixas e aplicam recursos em moedas de países de taxas altas, para rentabilizar sobre o diferencial de juros.

Folhapress



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Marco da retomada da indústria do petróleo na Bahia será realizado em Alagoinhas nesta quinta


A Federação Única dos Petroleiros (FUP), representantes da Petrobras e das 20 maiores empresas de petróleo que atuam na Bahia, juntamente com o governador do estado, prefeitos e prefeitas da região, além de entidades ligadas ao setor de energia no Brasil e no exterior, participam nesta quinta-feira (13), no Hotel Absolar, em Alagoinhas, a 123 quilômetros de Salvador, do evento que já está sendo considerado o marco da retomada da indústria de petróleo na Bahia.

De acordo com Deyvid Bacelar, coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), a assinatura do protocolo de intenções com a Stanley Oil para construção de uma refinaria em Alagoinhas, bem como a retomada de investimentos da Petrobras em campos terrestres (onshore) do Recôncavo baiano vão possibilitar de imediato o aumento na arrecadação de ICMS para o Estado e de royalties para os municípios desde São Sebastião do Passé até Esplanada. Isso sem considerar outros impostos conjugados que, na cadeia produtiva, são destinados ao estado, aos municípios e à União.

“Estamos falando em R$2 bilhões que a Petrobras está investindo, em sondas de perfuração e produção, e em R$1 bilhão que serão investidos nessa nova refinaria (inicialmente serão investidos R$500 mil). Há ainda outras excelentes perspectivas para o estado, com a retomada das atividades da Fafen Bahia, a futura reestatização da Refinaria Landulpho Alves (Hoje Acelen, do Grupo Mubadala), previsão de investimentos em energias renováveis ou mesmo no Campo de Manati (de gás natural), que está prestes a voltar a operar”, elencou Bacelar.

O coordenador da FUP, juntamente com o deputado Radiovaldo Costa, estão entre os organizadores do evento e fazem questão de destacar que essa retomada de investimentos na Bahia ocorre hoje graças à luta que travaram contra as privatizações. Ajudamos também o presidente Lula, em 2022, a construir o Capítulo de Energia para o programa de governo aprovado nas urnas pela população. Já em 2022 havíamos defendido exaustivamente a retomada de investimentos em campos terrestres da Petrobras na Bahia”, lembrou Bacelar, que, “pelas lutas e contribuições realizadas em defesa da soberania nacional”, foi convidado por Lula a fazer parte da equipe de transição do governo e, em seguida, dos Conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) e do Conselho de Participação Social (CPS).

Previsto para ser realizado em dois momentos, o evento da Retomada em Alagoinhas terá inicialmente uma apresentação dos investimentos da Petrobras na Bahia para 2025 e 2029. Em seguida, ocorrerá uma apresentação do Senai de um programa para qualificar 500 trabalhadores na indústria do petróleo na região, de Esplanada a São Sebastião do Passé.

Para o coordenador da FUP, apesar da produção de derivados de petróleo ser considerada pequena, a partir do refino de três mil barris de petróleo por dia na nova refinaria em Alagoinhas (a RLAM/Acelen tem capacidade de refinar 320 mil barris de petróleo por dia), a chegada da Stanley Oil vai ajudar, sim, numa possível redução dos preços dos combustíveis nesses municípios. “Isso, claro, caso a nova refinaria venha a comercializar diesel e GLP por um preço menor na região. Ela poderá reduzir o preço se utilizar o petróleo baiano e se não utilizar o preço de paridade de importação, como a Acelen hoje utiliza”, frisa Bacelar.

Em relação ao programa de qualificação profissional, que surge com a retomada de investimentos, já que as empresas alegam não dispor de mão de obra qualificada para atuar no setor, será fundamental que os programas de qualificação já existentes se unam num propósito único de atender à demanda o mais rápido possível. “As empresas que estão chegando precisam de trabalhadores e trabalhadoras qualificados, até porque algumas operações são de alto risco e exigem uma capacitação plena para evitar acidentes com sondas de perfuração e produção. O Senai estará presente no evento, pois já é parceiro de longas datas da Petrobrás. O ideal é que seja integrado ao Qualifica Bahia, programa de qualificação que vem sendo realizado no estado pela Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego e Renda, e também ao programa Autonomia e Renda, que é da Petrobras e tem como referência o antigo Prominp, que qualificou cem mil pessoas entre 2007 e 2013”.

Deyvid Bacelar afirmou ainda que “a FUP nunca foi contrária à construção de grandes empreendimentos, sejam eles privados ou não. Fomos contra o fato de vir um investidor internacional (no caso, o Grupo Mubadala) comprar um ativo público, a preço insignificante, para beneficiar esses investidores às custas do povo baiano. “Essa é uma oportunidade de desenvolvimento para o município de Alagoinhas, que vai gerar emprego e renda tanto na construção da refinaria quanto, depois, durante a operação”.

Fonte: site politica livre


Gustavo Carmo anuncia composição de governo para 2025 em coletiva de imprensa



Na noite desta sexta-feira (22), o prefeito eleito de Alagoinhas, Gustavo Carmo (PSD), realizou uma coletiva no Hotel Absolar para anunciar os nomes que integrarão sua equipe de governo a partir de janeiro de 2025. O evento contou com grande presença da imprensa local e da população, demonstrando o interesse nos rumos da gestão municipal.

Entre as perguntas feitas pela imprensa, a gestão da Central de Abastecimento foi um dos temas principais. Gustavo destacou sua relevância econômica e social, apontando que o equipamento é um dos maiores geradores de emprego no município: “A Central de Abastecimento tem um papel que vai além da economia. Ela é um ponto de apoio para pessoas que, muitas vezes, não têm outra alternativa de renda. Por isso, quem assumir essa responsabilidade deverá demonstrar sensibilidade e respeito pelas necessidades humanas envolvidas”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de mudanças na equipe antes do início do mandato, Gustavo foi enfático: “Os nomes foram escolhidos com planejamento estratégico, diálogo e muita responsabilidade. Não há previsão de alterações”.

A nova equipe de governo
A composição apresentada reflete um equilíbrio entre experiência técnica e compromisso com a transformação de Alagoinhas. Confira os nomes anunciados:
• Secretaria de Comunicação (SECOM): Álvaro Muller
• Secretaria de Saúde (SESAU): Antônio Virgínio
• Secretaria de Educação (SEDUC): Rita Bastos
• Secretaria de Ordem Pública (SEMORP): Hilton Ribeiro
• Chefe de Gabinete: Juracy Nascimento
• Secretaria de Governo (SEGOV): Anderson Baqueiro
• Secretaria de Administração e Inovação Tecnológica (SEAI): Bruno Nascimento
• Secretaria de Planejamento e Captação de Recursos (SEPLAC): Lianne Carmo
• Controladoria Geral (COGER): Menara Damião
• Procuradoria Jurídica (PROJU): Alexandre Feitosa
• Secretaria de Obras e Projetos (SEOP): Maria das Graças
• Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES): Rui Costa
• Ouvidoria Municipal: Márcio Gomes
• Secretaria de Eficiência e Ação Governamental (SEAG): Ricardo Sales
• Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Emprego (SDEE): Deraldo Carlos

Gustavo Carmo afirmou que mais nomes e anúncios importantes estão por vir e destacou a importância do momento: “Hoje damos o primeiro passo para uma nova gestão em Alagoinhas. A participação e apoio da população vistos aqui hoje, são fundamentais. Este é apenas o início, outros anúncios virão, e queremos que todos entendam a direção que tomaremos a partir de janeiro de 2025”.


Entrega de pavimentações na sede e zona rural garante mais qualidade de vida para a população de Várzea do Poço


“Cansei de levar meu filho de três anos para a creche carregando-o nos braços, porque aqui só tinha lama. Era muito difícil quando chovia. Agora está muito melhor”, contou, aliviada, a dona de casa Jeane da Silva Amorim, de 31 anos, sobre a nova pavimentação da rua onde mora, em Várzea do Poço. A entrega – realizada, nesta quinta-feira (26), pelo governador Jerônimo Rodrigues – se somou a outras importantes obras do Governo do Estado no município de oito mil habitantes.

Além do centro, que ganhou sinalização de trânsito vertical e horizontal, as ruas Canto dos Pássaros e Campo do Gado – do programa Minha Casa, Minha Vida – podem contar, agora, com pavimentação em paralelepípedo e drenagem. Os povoados de Nova Esperança e Cotovelo também foram beneficiados. Foram investidos R$ 3,8 milhões nas obras.

“Esse é o primeiro passo para a dignidade das pessoas. Sair da poeira, sair da lama. Fiquei muito feliz em ver como o povoado de Cotovelo mudou. Os investimentos precisam chegar ao interior do estado e, mais ainda, à zona rural, aos povoados. Quem consegue ter qualidade de vida onde mora não precisa sair do seu lar”, afirmou o governador Jerônimo Rodrigues, durante agenda na cidade.

Para a lavradora Regina Cardoso da Silva, 66, moradora de Cotovelo, a 8 km da sede, o sentimento é de gratidão. “Antigamente, não tinha calçamento, era lama pura. Sofria para vender minhas mercadorias lá no centro. Hoje está tudo limpinho, bonitinho. Estou satisfeita. Não só eu como o povo da região”, contou.

A gestão estadual, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), também entregou para a cidade do território Bacia do Jacuípe a reforma do Centro de Comercialização de Animais, atividade agropecuária forte na região. Cerca de 70 comerciantes utilizam o espaço, todas às sextas-feiras, para a atividade econômica.

“Pecuaristas se reúnem aqui para a venda e troca dos animais. Acaba virando novos negócios. A cidade vive em torno dessa estratégia e nós estamos garantindo que todos os produtores tenham um lugar específico para essa experiência, dentro do que é a cultura do gado leiteiro, do gado de corte. Pude ver uma felicidade muito grande das pessoas em torno desse empreendimento”, contou o secretário da pasta, Osni Cardoso. Foram investidos R$ 249 mil no espaço, que vai ganhar, em breve, cobertura e banheiros.

Mais obras para Várzea do Poço

Ainda na área de infraestrutura, Jerônimo Rodrigues autorizou o início de importantes obras para o desenvolvimento do município. Uma delas, a mais esperada pela população, é a pavimentação da BA-422, entre Várzea do Poço e Várzea da Roça. Com extensão de 27 km, o total investido será de R$ 27 milhões. A elaboração do projeto será iniciada ainda neste ano.

A passagem urbana da BA-417 a BA-422, no âmbito do programa Bahia em Movimento, e a construção de ciclofaixa na entrada da cidade, rodovia BA-417, também tiveram a ordem de serviço assinada. Já os povoados de Barra Nova, Itapoan e Rua Tibúrcio Barros, na sede, vão ganhar pavimentação em paralelepípedo.

O governador ainda autorizou a execução das obras de extensão de rede para atender pontos de iluminação pública nos trechos: Centro, Conjunto Acácia, Fazenda João Barradas, Povoado de Barra Nova II, Povoado de Barra Nova, Povoado de Nova Esperança, Bairro Alto Alegre, Nova Esperança e Avenida Iná Lima. Através da Secretaria da Educação (SEC), equipamentos e mobiliários serão adquiridos para o Novo Instituto Educacional São Francisco de Assis (Iesfa).

Repórter: Simônica Capistrano/GOVBA