Dólar recua em linha com exterior e de olho em ata do Copom

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo Dólar recua em linha com exterior e de olho em ata do Copom 25 de março de 2025 | 09:50 Dólar recua em linha com exterior e de olho em ata do Copom O dólar opera em baixa no mercado à vista na manhã desta terça-feira, 25, após três altas … Leia Mais


Haddad diz que luta contra exceções na reforma tributária não acabou

Foto: Fábio Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil Fernando Haddad comanda o Ministério da Fazenda 25 de março de 2025 | 11:54 Haddad diz que luta contra exceções na reforma tributária não acabou O ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou nesta terça-feira (25) que a luta contra exceções na reforma tributária não terminou e que será necessário impedir que a … Leia Mais


Metade dos brasileiros sofreu fraude em 2024, diz Serasa Experian



Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
Metade dos brasileiros sofreu fraude em 2024, diz Serasa Experian 25 de março de 2025 | 13:00

Metade dos brasileiros sofreu fraude em 2024, diz Serasa Experian

Metade dos brasileiros (51%) foi vítima de alguma fraude no ano passado. Desses, 54,2% tiveram prejuízo financeiro. Os dados fazem parte do Relatório de Identidade e Fraude 2025, divulgado nesta terça-feira (25) pela Serasa Experian ─ empresa de tecnologia de dados que atua também na análise de crédito, autenticação e prevenção à fraude.

O principal tipo de golpe aplicado foi uso indevido de cartões de crédito (47,9%), seguido por pagamento de boletos falsos ou transações fraudulentas via Pix (32,8%) e phishing, emails ou mensagens fraudulentas que induzem ao roubo de dados (21,6%).

Foram entrevistadas 877 pessoas entre 18 e 65 anos, nas cinco regiões do país. A margem de erro é de 3,4% para mais ou para menos.

O levantamento apontou que, dentro do universo de brasileiros que perderam dinheiro com fraude, a maior parte teve prejuízo entre R$ 100 e R$ 1 mil.

Prejuízos dos entrevistados com golpes em 2024:

Até R$ 100: 17%
Mais de R$ 100 a R$ 500: 35,5%
Mais de R$ 500 a R$ 1 mil: 12,9%
Mais de R$ 1 mil a R$ 5 mil: 19,5%
Mais de R$ 5 mil a R$ 20 mil: 3,7%
Mais de R$ 20 mil: 3,7%
Não responderam: 7,9%

Entre os homens, 52,5% informaram ter sofrido fraude. Entre as mulheres, o índice se reduz para 49,3%.

O estudo confirma que, quanto maior a idade, maior a proporção de vítimas de golpes. Na faixa etária de 18 a 29 anos, 40,8% dos entrevistados mencionaram terem sido vítimas. De 30 a 49 anos, o percentual sobe para 51,9%. No grupo de pessoas com mais de 50 anos, 57,8% foram alvos dos criminosos.

Tecnologia
A pesquisa da Serasa Experian identificou que a tecnologia é usada tanto para oferecer mais segurança em transações quanto para deixar as fraudes mais sofisticadas.

Por um lado, o uso da biometria facial como método de autenticação cresceu de 59% para 67% na passagem de 2023 para 2024. Entre os entrevistados, 71,8% afirmam se sentir mais protegidos ao utilizá-la.

Por outro lado, os pesquisadores identificaram o uso de inteligência artificial (IA) generativa “para a criação de perfis falsos altamente realistas, projetados para burlar verificações de identidade com dados sintéticos, além de tornar os ataques de phishing mais sofisticados, com links e mensagens fraudulentas que imitam comunicações legítimas”.

Uma ferramenta dos criminosos são as chamadas deepfakes ─ imagens criadas com o uso de tecnologias de IA que permitem a sobreposição de rostos e vozes em vídeos, com o intuito de criar imagens falsas de pessoas em vídeos.

Para o diretor de Autenticação e Prevenção da Serasa Experian, Caio Rocha, é importante que as empresas aprimorem constantemente tecnologias de prevenção à fraude, “combinando diferentes tecnologias para reforçar a segurança e fortalecer a confiança nos serviços digitais em toda a jornada do consumidor”.

Há pouco mais de um mês, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lançaram a Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias e Digitais. A iniciativa pretende atuar tanto na prevenção quanto na repressão de golpes e crimes online.

Uso de documentos
De acordo com o levantamento da Serasa Experian, o extravio de dados é uma das formas de se iniciar fraudes. Em 2024, 16,3% dos entrevistados informaram terem os documentos roubados ou perdidos.

A pesquisa identificou ainda que 19% dos entrevistados admitiram já ter compartilhado os dados pessoais com terceiros, “expondo-se a riscos ainda maiores”.

As razões para o compartilhamento de dados mais citadas foram compras online (73,7%), abertura de contas bancárias (20,4%) e obtenção de empréstimos (15,2%).

O estudo constatou que, apesar de ser o meio em que mais fraudes são cometidas, o cartão de crédito é o método de pagamento considerado mais seguro pelos entrevistados, superando a marca de 2023.

Agência Brasil



Fonte


Tebet diz que preço dos alimentos vai baixar nos próximos 60 dias



Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, 25 de março de 2025 | 13:04

Tebet diz que preço dos alimentos vai baixar nos próximos 60 dias

Os preços dos alimentos devem baixar já nos próximos 60 dias, graças às medidas que vêm sendo adotadas pelo governo federal. A afirmação foi feita nesta terça-feira (25) pela ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, durante o programa Bom Dia, Ministra, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

De acordo com Tebet, a alta de preços se deve a fatores como mudanças climáticas e quebras de safra, inclusive em outros países produtores.

“Os alimentos que mais subiram são aqueles produtos que são mais caros para o coração ou para o paladar do povo brasileiro, que é o ovo, o café”, disse Tebet. Mas na safra do ano que vem teremos alívio. O agronegócio brasileiro esse ano vem muito forte e dará, inclusive, sustentabilidade ao nosso PIB. Ouso dizer que vamos crescer acima das projeções que nós mesmos estamos fazendo, porque teremos uma safra muito forte que vai ajudar no crescimento, na geração de emprego e renda e no barateamento dos alimentos”, argumentou.

Medidas

Segundo a ministra, o governo tem adotado “as medidas certas, na medida certa”, para, no futuro, conseguir baixar o preço dos alimentos.

“Seria muito perigoso segurar o preço agora para, depois de seis meses ou um ano, o preço explodir”, complementou ao garantir que “em 60 dias, os preços começam a cair no supermercado”.

Entre as medidas elogiadas pela ministra estão algumas implementadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, visando a desburocratização de regras de comercialização de alguns produtos, como ovo, entre diferentes unidades federativas, sem a necessidade de um selo nacional. Bastaria, segundo a ministra, a apresentação, por exemplo, de um selo local.

Estados

Simone Tebet diz que os estados podem e devem colaborar para viabilizar uma queda no preço dos alimentos.

“Alguns estados não têm isenção de imposto dos ICMS na cesta básica. Tudo bem que não possa fazer pelo ano inteiro, porque isso impacta nas contas deles. Mas nada impede de darem [por um período específico] essa isenção, apertando o cinto. É o que a gente faz, aqui, com os gastos públicos. Com ajustes, cortes de supérfluos, combate a erros e fraudes. É conter do lado que não não precisa, para ter do lado que precisa”, acrescentou.

Agência Brasil



Fonte


Hugo Motta, após reunião no Japão: abertura de novos mercados ‘fortalece indústria e economia’



Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) 25 de março de 2025 | 13:16

Hugo Motta, após reunião no Japão: abertura de novos mercados ‘fortalece indústria e economia’

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira, 25, em suas redes sociais que a abertura de novos mercados para os produtos do Brasil “fortalece a indústria e a economia”. A declaração ocorre após o chefe da casa Baixa participar de uma reunião com integrantes da Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) em Tóquio, Japão.

No encontro, também participaram o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e outros integrantes da comitiva brasileira.

Segundo Fávaro, o chefe do Executivo firmou um compromisso pessoal para trabalhar a abertura do mercado de carne bovina no Japão.

“O mercado japonês ainda mantém restrições à compra de carne bovina do Brasil, um dos objetivos da viagem é reverter a decisão”, escreveu Motta na plataforma X. “Ainda assim, hoje, os produtos que mais exportamos para o Japão são carnes de aves e suína”, disse o deputado.

O presidente da Câmara afirmou ainda que abrir novos mercados para produtos brasileiros fortalece a indústria e economia, ao lembrar que, em 2024, o intercâmbio comercial do Brasil com o Japão foi de US$ 11 bilhões.

Letícia Naome, Folhapress



Fonte


Reforma tributária não seria possível sem engajamento da sociedade e dos Três Poderes, diz Appy



Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy 25 de março de 2025 | 13:48

Reforma tributária não seria possível sem engajamento da sociedade e dos Três Poderes, diz Appy

O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, disse nesta terça-feira, 25, que a alteração do arcabouço tributário no País não teria sido possível se não fosse o engajamento dos três poderes da República e da sociedade como um todo. O secretário participou de evento sobre o tema organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo.

“A reforma só foi possível porque contou com o engajamento da sociedade e das três esferas do poder”, disse o secretário.

Ele fez uma comparação entre os dois sistemas tributários do País, o atual e o que nasce a partir da reforma tributária.

O atual, de acordo com Appy, prejudica a crescimento da economia por ser o mais caro do mundo e o mais complexo. E a complexidade, disse ele, acaba por onerar o investimento, a produção, as exportações e gerar litígios.

Já o novo sistema, segundo o secretário, desonera os investimentos, a produção e as exportações, o que levará a economia a ganhos de vantagens competitivas.

“Um desses efeitos, que é o efeito da alteração dos investimentos, é o efeito de competitividade. Temos modelos que permitem gerenciar essas coisas com bastante precisão. E os estudos que estimam esse fator vão ter um potencial de 4 a 6 pontos porcentuais só com o ponto da alteração dos investimentos e exportações”, afirmou Appy.

Ainda, de acordo com o secretário, quando se agrega os outros fatores, muito provavelmente o efeito vai ficar, no agregado, maior do que os 10 pontos porcentuais que o presidente da Fiesp, Josué Gomes, mencionou na abertura oficial do evento.

Francisco Carlos de Assis e Eduardo Laguna, Estadão Conteúdo



Fonte


Governo sobe limite de juros cobrados em empréstimo consignado de aposentados para 1,85% ao mês



Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil/Arquivo
Decisão veio após impasse entre os bancos, que pediram teto de 2% mensais, e trabalhadores, que não queriam aumento 25 de março de 2025 | 17:05

Governo sobe limite de juros cobrados em empréstimo consignado de aposentados para 1,85% ao mês

O CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) decidiu subir para 1,85% ao mês o teto dos juros cobrados em empréstimos consignados em folha para aposentados. O limite anterior, fixado no início de 2025, era de 1,8% mensal. A taxa do teto do cartão de crédito consignado permanece em 2,64% ao mês.

Na primeira reunião deste ano, o CNPS alterou o teto de 1,66% para 1,8%. Na ocasião, os bancos pleiteavam um aumento para 2% ao mês na modalidade com desconto em folha, a mais popular. O mesmo pedido foi feito na reunião desta terça-feira (25).

O consignado é um empréstimo feito por aposentados e pensionistas do INSS com desconto direto no benefício. É possível comprometer até 45% da renda mensal —35% com o empréstimo pessoal, 5% com o cartão de crédito e 5% com o cartão de benefício— e pagar as parcelas em até 84 meses (sete anos).

O CNPS é tripartite, com representantes do governo, de sindicatos e de associações patronais. Os representantes dos trabalhadores e dos aposentados se posicionaram contra qualquer tipo de aumento. O governo não fez propostas.

Diante do impasse, o representante da CNC (Confederação Nacional do Comércio), Helio Queiroz, propôs o teto de 1,85%, que acabou vencendo.

“A proposta [da CNC] tem razoabilidade. Teve dois aumentos da Selic, outro aumento está anunciado. Se aguardarmos, a pancada para pensionista será muito maior”, disse o ministro da Previdência, Carlos Lupi, presidente do CNPC, ao votar a favor do aumento.

De acordo com o representante da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Ivo Mósca, a taxa atual de 1,8% por mês não é atraente para diversas empresas do setor. A consequência é a diminuição da oferta de empréstimos consignados de maior risco: pessoas mais idosas ou de mais baixa renda.

“Do público não atendido, metade é negativado e não tem acesso a outra linha de crédito. Nossa preocupação é atender maior público possível”, disse.

Mósca afirmou que o volume de recursos emprestados no início de 2025 é o mesmo do início de 2024. “O consignado está andando de lado enquanto o mercado de crédito cresceu 10% no período”, afirmou.

O diretor do RGPS (Regime Geral de Previdência Social), Benedito Brunca, discordou da avaliação da Febraban e disse que as operações para aposentados mais velhos “está no ciclo normal de operações”, com um aumento em janeiro deste ano e uma queda no mês seguinte.

Para o secretário do RGPS, Adroaldo Portal, o objetivo do setor financeiro é aumentar o número de clientes, enquanto o governo busca diminuir o peso do empréstimo na renda de quem já contraiu um consignado.

“Quem entra no consignado não consegue sair mais. É processo que a pessoa fica renovando, tentando novo empréstimo. Estamos lidando com seres humanos, não são números frios”, disse Lupi.

Mósca se defendeu afirmando que o objetivo do aumento da taxa de juros é atender um público que por não ter acesso ao consignado, vai atrás de empréstimos com juros maiores.

Antes do início do ciclo de subida, o teto permaneceu o mesmo entre maio de 2024 e o início deste ano. Ele não se alterou mesmo com o ciclo de aumento da Selic iniciado no segundo semestre do ano passado.

Porém, com a taxa de juros mais elevada, os empréstimos consignados deixaram de ser atraentes para alguns bancos, que passaram a restringir a oferta da modalidade.

A ABBC (Associação Brasileira de Bancos) questiona a competência do CNPS para fixar o teto do consignado e entrou com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) em dezembro do ano passado. A entidade representa instituições de médio porte.

A diminuição dos juros cobrados no empréstimo consignado é uma das bandeiras do ministro da Previdência, Carlos Lupi. No início do atual governo, a taxa mensal era de 2,14% por mês. A redução começou no primeiro ano da atual gestão até chegar no ponto mais baixo, um teto de 1,66% ao mês, no primeiro semestre de 2024.

O CNPS, fórum que decide o teto do consignado, entre outros temas, é formado por seis representantes do governo federal, três de aposentados e pensionistas, três dos trabalhadores e três dos empregadores.

Lucas Marchesini, Folhapress



Fonte