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Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 5



Foto: Divulgação/Arquivo
Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 5 24 de março de 2025 | 08:54

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 5

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (24) a parcela de março do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 668,65. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,5 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,7 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Os beneficiários de 550 cidades receberam o pagamento na terça-feira (18), independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores do Rio Grande do Sul, afetados por enchentes no ano passado, e de mais nove estados, afetados por chuvas ou por estiagens ou com povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista dos municípios está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família. O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção
Cerca de 3,11 milhões de famílias estão na regra de proteção em março. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 367,39.

Agência Brasil



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Ao comentar sobre tarifas, Alckmin diz que ‘Brasil não é problema para os EUA’



Foto: Bruno Peres/Agência Brasil/Arquivo
Geraldo Alckmin 24 de março de 2025 | 09:42

Ao comentar sobre tarifas, Alckmin diz que ‘Brasil não é problema para os EUA’

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira, 24, que o Brasil não é problema para os Estados Unidos, em meio às preocupações com a política tarifária americana.

“A relação do Brasil com os Estados Unidos é secular. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Temos superávit na balança comercial, tanto no setor de serviços como no setor de bens. Os EUA têm déficit com o mundo, mas têm superávit de US$ 25 bilhões com o Brasil”, frisou, em participação remota no evento Rumos 2025, organizado pelo jornal Valor Econômico

Alckmin lembrou que a tarifa final média de importações dos Estados Unidos pelo Brasil é de 2,7%. O presidente em exercício disse que conversou com o secretário de comércio dos EUA, Howard Lutnick, e que pontuou que os países deveriam aproveitar novas oportunidades.

“São negociações que estão ocorrendo e defendemos o ganha-ganha. Os EUA são importantes para o Brasil, porque vendemos produtos de valor agregado. Nosso empenho é avançar nessas negociações”, disse.

Gabriela Jucá e Francisco Carlos de Assis/Estadão Conteúdo



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Dólar opera perto da estabilidade em meio a cautela com tarifas dos EUA



Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
Dólar opera perto da estabilidade em meio a cautela com tarifas dos EUA 24 de março de 2025 | 09:57

Dólar opera perto da estabilidade em meio a cautela com tarifas dos EUA

O dólar rondava a estabilidade ante o real nesta segunda-feira (24), em meio à baixa volatilidade no câmbio global. Investidores aguardam detalhes sobre novas tarifas comerciais dos Estados Unidos, que podem afetar mercados emergentes e pressionar moedas como o real.

Às 9h04, o dólar caía 0,04%, a R$5,7131 na venda.

Na sexta-feira (21), o dólar subiu 0,69%, cotado a R$ 5,715, e a Bolsa avançou 0,29%, a 132.344 pontos.

Os investidores se valeram das sequências de valorização da Bolsa brasileira para realizar lucros. Entre terça-feira da semana passada e a última quarta-feira (19), o índice Ibovespa saiu de 123.507 pontos para 132.508 pontos.

A bonança foi interrompida na véspera, em pregão embalado pelas decisões de decisões de juros do Copom (Comitê de Política Monetária) e do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos).

“Houve um forte fluxo estrangeiro de compra na Bolsa por conta das tensões comerciais dos EUA com o resto do planeta, o que fez com que muito dinheiro entrasse no mercado brasileiro. Os investidores realizaram lucros, o que fez com que recursos saíssem do país neste momento”, explica Ian Lopes, economista da Valor Investimentos.

Estrangeiros precisam comprar reais para investir na Bolsa, o que tende a valorizar a cotação da moeda brasileira. E o inverso também é verdadeiro: se há um forte fluxo de vendas, o real costuma se desvalorizar, fortalecendo o dólar.

A realização de lucros aconteceu em meio à cautela generalizada diante das medidas tarifárias de Trump. Esta semana, segundo analistas, deve ser pautada pela guerra comercial do republicano, e operadores já se movimentam com o 2 de abril —dia em que ele prometeu anunciar uma série de tarifas recíprocas— em vista.

A reciprocidade tarifária dos Estados Unidos mira espelhar as taxas praticadas pelos parceiros comerciais sobre produtos norte-americanos. Japão, Índia e União são os maiores alvos das novas medidas, segundo disse um funcionário do alto escalão do governo em fevereiro, enquanto o documento informativo da Casa Branca acrescentou o Brasil à lista.

Uma eventual retaliação dos países afetados não é carta fora do baralho. Para o mercado, a maior preocupação é que a guerra comercial escale e distorça cadeias de suprimentos globais, o que pode encarecer diversas categorias de produtos. No caso específico dos Estados Unidos e de outras potências econômicas, como a Alemanha, há ainda temores de que o tarifaço provoque uma recessão.

Trump e seus assessores não descartam a possibilidade. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, disse que as políticas “valem a pena” mesmo que causem uma recessão. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que a economia pode precisar de um “período de desintoxicação” após se tornar dependente dos gastos do governo. E Trump disse que haverá um “período de transição” à medida que suas políticas entrarem em vigor.

“O ambiente externo inspira cautela e aversão ao risco, o que pode privilegiar a busca por ativos considerados portos seguros para momentos de estresse e incerteza, como ouro, franco suíço e iene japonês. Isso é um fator de pressão para o real”, diz Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da Stone X.

Se o tarifaço aumentar o custo de vida dos norte-americanos, é possível que a briga do Fed contra a inflação sofra um revés e force a manutenção da taxa de juros em patamares elevados. Quanto maiores os juros por lá, mais atrativos ficam os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, os chamados treasuries, o que fortalece o dólar globalmente.

O próprio presidente do Fed, Jerome Powell, endereçou esses temores em entrevista coletiva nesta semana, após a autoridade monetária decidir manter os juros na faixa de 4,25% e 4,50% pela segunda vez consecutiva. Ele disse que é “muito cedo para ver efeitos significativos das tarifas”, mas que “o progresso na inflação pode ser adiado por causa delas” e que “boa parte das projeções de alta deriva da política tarifária”.

O cenário desenhado por especialistas é de uma “estagflação”, isto é, quando a inflação está elevada e a economia não cresce.

O banco central dos EUA ainda estima uma redução total de 0,50 ponto percentual até o final do ano. “É uma postura cautelosa diante das incertezas econômicas geradas pelas políticas do governo Trump, como tarifas comerciais e alterações no gasto público”, diz José Cassiolato, sócio da RGW Investimentos.

O BC (Banco Central) decidiu sobre a taxa básica de juros do país no mesmo dia. O Copom cumpriu com a indicação das reuniões anteriores e apertou a Selic em um ponto percentual, de 13,25% para 14,25% ao ano.

O comitê sinalizou que os juros vão continuar subindo na próxima reunião, em maio, e que pretende fazer uma nova alta de menor intensidade. Apesar disso, evitou se comprometer com um ritmo específico de ajuste.

Também na cena doméstica, o mercado avaliou a aprovação da LOA de 2025 pelo Congresso Nacional.

A proposta que traz a previsão de receitas e despesas do governo federal para este ano prevê um superávit de R$ 15 bilhões, valor superior aos R$ 3,7 bilhões previstos anteriormente. Essa sobra, segundo o relator do projeto na CMO (Comissão Mista de Orçamento), senador Ângelo Coronel (PSD-BA), veio do ajuste da inflação aplicado ao teto de gastos.

O resultado só é positivo porque R$ 44 bilhões destinados ao pagamento de precatórios ficam fora do cálculo do teto de gastos. Do contrário, o Orçamento ficaria negativo. O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou que essas despesas não entrem no limite de gastos, nem sejam consideradas para verificação da meta fiscal.

“O superávit é uma boa notícia, mas a credibilidade fiscal do governo ainda está baixa. Os investidores se mostram muito pessimistas com a estabilidade das contas públicas, especialmente em um contexto em que a aprovação do governo Lula têm caído”, comenta Mattos, da StoneX.

“O mercado teme que o governo aumente os gastos fiscais para tentar revitalizar a economia e recuperar a popularidade antes das eleições de 2026. Nesse sentido, vai ser importante acompanhar a divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas primárias, que sai ao final do mês e pode ajudar a entender a evolução dos gastos públicos.”

Folhapress



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‘Uma taxa de juro elevada atrapalha a economia porque encarece o crédito’, diz Alckmin



Foto: Fábio Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil
Geraldo Alckmin 24 de março de 2025 | 10:55

‘Uma taxa de juro elevada atrapalha a economia porque encarece o crédito’, diz Alckmin

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, voltou a tecer críticas nesta segunda-feira, 24, sobre o nível alto da taxa básica de juros. “Uma taxa de juro elevada atrapalha a economia porque encarece o crédito”, afirmou, em participação remota no evento Rumos 2025, organizado pelo jornal Valor Econômico.

Alckmin também voltou a falar sobre letras de crédito, como a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD), lançada no ano passado voltada para a captação de recursos para a indústria.

Segundo ele, esses títulos serviriam como instrumentos para amenizar o efeito da taxa Selic elevada.

O presidente em exercício frisou que não adianta elevar os juros para combater a inflação de choques de alimentos e petróleo.

“Acho que o Banco Central vai analisar a questão da alta da Selic diante de choques inflacionários”, disse Alckmin, que aposta na safra recorde de grãos e na apreciação do real ante o dólar para reduzir a inflação.

Gabriela Jucá e Francisco Carlos de Assis/Estadão Conteúdo



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Economistas reduzem projeção de inflação para 2025, mas PIB sofre novo corte



Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
Economistas reduzem projeção de inflação para 2025, mas PIB sofre novo corte 24 de março de 2025 | 11:24

Economistas reduzem projeção de inflação para 2025, mas PIB sofre novo corte

Os economistas consultados pelo Banco Central reduziram pela segunda semana consecutiva a expectativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) de 2025, que passou de 5,66% para 5,65%, segundo o boletim Focus desta segunda-feira (24).

Apesar do leve recuo, a inflação projetada ainda fica bem acima do centro da meta (3%) e do teto (4,5%). Em contrapartida, o mercado piorou sua visão sobre o crescimento econômico, reduzindo a previsão do PIB de 1,99% para 1,98% neste ano – a terceira revisão para baixo desde janeiro, quando estava em 2,02%.

Apesar do recuo, os preços administrados (como energia e combustíveis) continuam pressionados, com a projeção subindo de 5,05% para 5,06%.

A pesquisa semanal, que capta a percepção de cerca de 100 instituições financeiras, mostrou que para 2026 a expectativa de inflação subiu de 4,48% para 4,50%, enquanto a projeção para o PIB se manteve em 1,60%.

No front monetário, os analistas mantiveram a expectativa de que a Selic encerrará 2025 em 15% ao ano —patamar estável há 11 semanas— e 2026 em 12,5%. O cenário incorpora a decisão do Copom na última quarta-feira (19) de elevar os juros para 14,25%, com sinalização de novo aumento, porém menor, em maio.

O movimento ocorre em um contexto de medidas do governo para conter preços, como a eliminação de impostos de importação para alimentos, e de cautela do BC, que já admitiu risco de descumprir a meta de inflação até junho.

O dólar projetado para 2025 caiu de R$ 5,98 para R$ 5,95, refletindo desvalorização de 7,5% no ano, enquanto o superávit comercial esperado recuou de US$ 76,7 bilhões (R$ 433 bilhões) para US$ 75,4 bilhões (R$426 bilhões).

Folhapress



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