Alagoinhas: Em feito histórico e inédito, o Carcará é Bicampeão Baiano


No duelo final do Campeonato Baiano, o Carcará levou a melhor e é o mais novo Bicampeão do estado. Após uma partida emocionante, o Atlético de Alagoinhas conquistou o título em cima do Jacuipense, na partida disputada no Valfredão, em Riachão do Jacuípe.

Com placar de 0x2 para o time comandado por Agnaldo Liz, os gols foram marcados por Thiaguinho, aos 14 minutos, e Paulo Roberto Souza, de pênalti, aos 46 minutos. É a primeira vez na história que um time do interior alcança o bicampeonato.

Em 118 edições do Campeonato Baiano, o segundo mais antigo do Brasil, foi também a primeira vez que uma final foi disputada, pelo terceiro ano consecutivo, por times do interior. Em todas as partidas, o Atlético de Alagoinhas esteve entre os finalistas.

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O prefeito Joaquim Neto, médico voluntário do time, celebrou a segunda estrela do Carcará, “o povo de Alagoinhas é só alegria com o título. Esse feito histórico é uma vitória não só do time, mas de toda uma cidade, que está em festa com a conquista inédita e histórica!”.

Por Igor Santos – Repórter TV Brasil – Rio de Janeiro

Até 2021, o Atlético de Alagoinhas, em 50 anos de história, nunca havia sido campeão estadual. Agora, já tem dois títulos para contar. Após vencer o Jacuipense por 2 a 0 em Riachão de Jacuípe, o clube venceu o Campeonato Baiano pelo segundo ano consecutivo. Thiaguinho e Paulinho foram os autores dos gols. A última vez que uma equipe que não fosse Vitória ou Bahia conseguiu dois troféus de forma seguida foi em 1943, quando o Galícia, de Salvador, conquistou o último de três títulos consecutivos.

Após o empate por 1 a 1 no jogo de ida, em Alagoinhas, os torcedores do Jacuipense se animaram com a possibilidade de garantir o primeiro título da história do clube atuando em casa, no Estádio Valfredão. Porém, os planos foram frustrados já no começo da partida. Aos 14 minutos, Miller chutou de fora da área, o goleiro Mota espalmou para frente e Thiaguinho pegou o rebote para marcar.

Daí em diante, o que se viu foi um time da casa tentando o empate que levaria a decisão para os pênaltis, em um ambiente tenso. Isso se manifestou na expulsão do zagueiro Newton, aos 18 minutos da segunda etapa, por entrada dura em Sobral.

Com o resultado em aberto até os instantes finais, o golpe decisivo veio quase aos 50 minutos. Emerson sofreu pênalti. Jerry cobrou, Mota defendeu e, no rebote, Paulinho marcou para enterrar de vez qualquer chance de reviravolta. Festa do Atlético de Alagoinhas, bicampeão baiano.