Pancadinha aplaude a instituição do Dia da Consciência Negra como feriado nacional



O deputado Pancadinha (SD) registrou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), uma moção de aplausos pelo Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no último dia 20 de novembro, “uma data que transcende a memória histórica, pois representa a resistência, a dignidade e a luta de um povo que forjou, com suor e coragem, as bases da nação brasileira”. No documento encaminhado à Mesa Diretora da Casa, o parlamentar lembrou que a data “é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo das Américas, símbolo da defesa da liberdade e referência incontestável das lutas contra a escravidão e o racismo”.

Segundo Pancadinha, a morte de Zumbi, ocorrida em 1695, não silenciou seu legado, mas tornou-se, ao contrário, um marco que inspira gerações a continuar enfrentando as desigualdades que ainda atravessam o país. O legislador considera que a instituição da data como feriado nacional, a partir de 2023, elevou o mês de novembro a um lugar de destaque no calendário cívico brasileiro, reconhecendo que a história do Brasil não pode ser contada sem a contribuição decisiva da população negra.

“É uma data que chama à reflexão, mas também à responsabilização coletiva sobre o racismo estrutural ainda presente nas relações sociais, nas oportunidades, no mercado de trabalho, na educação e na política”, afirmou o deputado. “Celebrar esse dia é reafirmar que a herança africana é um dos pilares da identidade brasileira, é valorizar os saberes tradicionais, a força espiritual, a arte, a culinária, as comunidades quilombolas, as lideranças que constroem políticas de igualdade e os movimentos que transformam dor em luta, luta em conquista e conquista em esperança”, reforçou o político.

Pancadinha salientou ainda que o “20 de novembro não é apenas um marco do calendário, sendo um chamado à ação, uma oportunidade para reafirmar que uma sociedade verdadeiramente democrática só é possível quando a igualdade racial deixa de ser demanda e passa a ser realidade concreta”. Por fim, o autor da moção solicitou que esta peça legislativa seja enviada ao Governo do Estado da Bahia e à Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), como “expressão do nosso apoio à luta histórica por uma Bahia e um Brasil mais justos, antirracistas e verdadeiramente igualitários”.



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