
O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM) realizou, nesta sexta-feira (7), sua 16ª reunião ordinária, no auditório do Detran-BA, em Salvador. O encontro foi marcado pelo diálogo, pela troca de experiências e pela construção coletiva entre representantes da sociedade civil, movimentos sociais e do Governo do Estado.
Na pauta, o balanço da 5ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, a programação dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres e o Novembro Negro, informes gerais e o planejamento para as eleições do biênio 2026/2028.
A chefe de gabinete da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado (SPM), Neia Bastos, destacou a importância do espaço para o fortalecimento institucional e político do Conselho. “O CDDM tem o compromisso de fortalecer a participação social, a representatividade e as políticas públicas voltadas à promoção da igualdade de gênero em toda a Bahia. Temos a intenção de construir um plano de ação e fortalecer a organização dos colegiados territoriais, e ouvir as demandas. Esse é um desafio importante para garantir formação e articulação nos territórios”, ressaltou.
Durante o encontro, também foi apresentada a programação dos 21 Dias de Ativismo, com destaque para a Marcha das Mulheres Negras – Por Reparação e Bem Viver, que acontecerá no dia 25 de novembro, em Brasília.
A conselheira Argimária Freitas, representante do Coletivo Quintas Feministas, avaliou positivamente a reunião. “A reunião de hoje foi muito importante e contribuiu para o fortalecimento do Conselho. Tivemos a oportunidade de discutir ações, pontuar erros e acertos, e isso reforça o caminho para políticas públicas ainda mais eficazes para toda a sociedade e para as mulheres da Bahia”.
Já a vice-presidenta do CDDM e presidenta da Associação de Mulheres Indígenas do Extremo Sul da Bahia, Samêhy Pataxó, destacou o caráter coletivo da construção das ações. “A reunião foi produtiva, discutimos e debatemos de forma coletiva. É uma construção feita com outras mulheres, com compartilhamento de saberes e experiências. Saímos daqui com encaminhamentos importantes, especialmente sobre a eleição do Conselho, que deve garantir a participação de todos os grupos e coletivos da sociedade civil. Esse espaço é para todas e construímos juntas.”
A conselheira Maria Lúcia Alcântara, representante da Federação das Associações de Bairros de Salvador (FABS), também ressaltou a importância da participação plural. “Estou chegando agora e percebo que aqui todas têm voz, independente do tempo de atuação. É gratificante ver o Conselho ativo e comprometido com a defesa das mulheres. Como mulher negra, destaco também a relevância da Marcha das Mulheres Negras e a necessidade de mais políticas voltadas às mulheres das periferias”.
Fonte: Ascom/SPM




















Comentários