
A primeira semana dos Seminários Macroterritoriais do PDI Bahia 2050 foi concluída nesta sexta-feira (7), na cidade de Feira de Santana, localizada no Portal do Sertão. O segundo evento da etapa de participação social, que envolve os territórios, está discutindo a construção do Plano de Desenvolvimento Integrado – PDI Bahia 2050 foi realizado na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), e reuniu representantes da sociedade civil, setor produtivo, universidades e órgãos públicos dos Territórios de Identidade do Portal do Sertão, Recôncavo, Sisal e Bacia do Jacuípe.
Coordenada pela Superintendência de Planejamento Estratégico (SPE/Seplan), a atividade tem por objetivo coletar, qualificar e territorializar os objetivos de longo prazo, garantindo a contribuição dos 27 territórios ao PDI Bahia 2050. Cada macrorregião, das sete que estão sendo visitadas, está apontando prioridades regionais e construindo propostas para potencializar os ativos locais, com foco no desenvolvimento e redução das desigualdades. Esse trabalho irá subsidiar a definição das estratégias, metas, indicadores e da carteira de projetos que dará materialidade ao plano de longo prazo, cujo horizonte de planejamento foi estendido do ano de 2035 para 2050.
O secretário do Planejamento, Cláudio Peixoto, esteve presente no encontro e destacou a importância da Bahia estar fazendo a atualização do PDI Bahia colocando a participação social na centralidade do processo, valorizando o aspecto territorial que é a marca registrada do estado quando o assunto é planejamento. “Nós precisamos enfrentar os grandes desafios atuais e futuros, desafios sociais, ambientais, geopolíticos e demográficos. O mundo hoje se caracteriza pelas rápidas transformações, pela velocidade com que as coisas mudam. Então, nós precisamos planejar. O planejamento de longo prazo é para isto, antecipar os problemas, aproveitar as oportunidades e nós fazemos isto de forma colaborativa e participativa. Não adianta fazer planejamento de dentro do gabinete. Temos excelentes técnicos e pesquisadores, mas não teria sentido e legitimidade nenhuma sem ouvir as características e especificidades dos territórios”.
A vice-reitora da Universidade Estadual de Feira de Santana, Rita Brêda, classificou o evento como de extrema importância por acolher as escutas e desafios dos territórios. “A Universidade Estadual de Feira de Santana se sente feliz em poder, primeiro, acolher o evento e também contribuir com o processo de pensar as políticas públicas para o Estado numa perspectiva a longo prazo. É extremamente necessário ao pensar o desenvolvimento do estado, escutar essas demandas. Aqui é onde podemos delinear as estratégias, os seus desafios, pensar políticas públicas para esse desenvolvimento, um desenvolvimento que seja cada vez mais inclusivo, mais sustentável”.
Coordenador-geral do território da Bacia do Jacuípe, Elias Rios, destacou a importância da escuta nos territórios. “A gente entende a importância que é esse trabalho de ouvir as bases, de ouvir o movimento social, de ouvir as pessoas que vivem no seu local, no seu território, que conhece as demandas, que conhece as necessidades e daí trazer essas necessidades para ser apresentada para o governo, para que ele possa fazer um planejamento, na verdade, no ditado popular, com os pés no chão”.
Na próxima semana, é a vez de Barreiras receber, na terça-feira (11), na Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), o terceiro encontro. Depois, a caravana segue para Seabra na quinta-feira(13), no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Na semana seguinte, chega a Vitória da Conquista (17), na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e depois, Itabuna (19), na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Salvador fecha a programação no dia 27, na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Fonte: Ascom/Seplan




















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