Estudantes da rede estadual exibem talentos no Cineteatro 2 de Julho


Estudantes da rede estadual exibem talentos no Cineteatro 2 de Julho
Estudantes da rede estadual exibem talentos no Cineteatro 2 de Julho

Foto: André Fofano/SEC

O Cineteatro 2 de Julho, localizado em Salvador, foi palco, nesta segunda-feira (3), para a “Amostra de Teatro do Colégio Estadual Mário Costa Neto”. Os estudantes deram um show de talento nas apresentações que são resultado das oficinas de dança, teatro e capoeira desenvolvidas pelo Núcleo de Artes da unidade escolar, através do Programa Educa Mais Bahia.

O diretor do colégio, Manoel Barbosa, falou da importância da realização do evento no Cineteatro 2 de Julho. “Este evento é um apanhado de tudo o que produzimos ao longo do ano com os estudantes. Na inauguração deste teatro, o governador falou que aqui seria um espaço de interação com as escolas públicas e, realmente, está sendo. Vejo este espaço cultural como uma extensão da nossa escola, pois é a segunda amostra que fazemos aqui este ano. A primeira foi específica da oficina de audiovisual. Fico feliz em proporcionar essas experiências para os nossos estudantes”, afirmou.

Jonas Nascimento, 20 anos, da 3ª série, disse que se sentiu lisonjeado em mostrar o seu talento em um teatro de grande porte. “A gente precisa ter voz. Poder ocupar este espaço como estudante e artista, fazendo algo que eu gosto, é muito significativo para mim”, disse, entusiasmado, acrescentando que pretende, futuramente, seguir na carreira musical.

Talento e superação
Para a estudante Thainá Iubi Loren, 17 anos, 3ª série do Ensino Médio, que participou das apresentações de teatro e de percussão, se apresentar para o público representa superação.  “Procurei fazer a oficina de teatro para melhorar a questão da minha timidez. Graças à oficina, consegui desenvolver melhor a minha postura no palco”, revelou.

Segundo o professor da oficina de teatro, João Caetano, a amostra é fruto de um trabalho de autoria dos estudantes, no qual parte das improvisações é feita a partir de provocações sobre identidade e pertencimento comunitário. “Tudo o que eles fazem no palco parte dos exercícios e do material que eles têm de vida e do desejo de colocar em cena. Ter espaço para fazer isso acontecer com qualidade técnica e de produção é muito importante”, comentou.

Fonte: Ascom/SEC