Inema participa do 1º Festival Literário da APA do Pratigi com foco nas Unidades de Conservação


Inema participa do 1º Festival Literário da APA do Pratigi com foco nas Unidades de Conservação
Inema participa do 1º Festival Literário da APA do Pratigi com foco nas Unidades de Conservação

Começou nesta quinta-feira (30), em Ituberá, o 1º Festival Literário da APA do Pratigi (FLAP). O evento, que segue até sábado (1º), reúne cultura, meio ambiente e ancestralidade sob o tema “Ancestralidades afro-indígenas e outras formas de ser e estar no mundo”. O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) participa com um estande voltado à divulgação das Unidades de Conservação (UCs), reforçando o compromisso com a preservação ambiental e o diálogo com as comunidades locais.

A Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi é uma região de relevante interesse ecológico, abrigando remanescentes de Mata Atlântica e ecossistemas associados, como restingas e manguezais. “A gente está aqui participando do festival porque o Inema é o órgão que faz a gestão desta APA. Então, sendo um evento que valoriza essa unidade de conservação, não poderíamos deixar de estar presentes, colaborando e participando”, afirmou o assessor técnico do Inema, Túlio Rego.

Segundo ele, o estande do Instituto destaca as Unidades de Conservação, com materiais informativos e publicações cedidas pela Biblioteca do Meio Ambiente, além da doação de mudas em parceria com a Michelin, integrante do Conselho Gestor da APA. “Estamos ao lado da Embasa e vamos ficar aqui até sábado. Todos estão convidados a nos visitar e conhecer um pouco mais sobre o trabalho do Inema e sobre as ações ambientais que acontecem aqui na região”, acrescentou.

Ao longo de sua extensão, a APA do Pratigi abriga espécies endêmicas da fauna e flora, como o macaco-prego-de-peito-amarelo, os ouriços, o jupará e a jataipeba, além de espécies ameaçadas de extinção, como a preguiça e o jacaré-de-papo-amarelo.

A unidade, que engloba os municípios de Nilo Peçanha, Ituberá, Igrapiúna, Piraí do Norte e Ibirapitanga, é marcada pela forte presença de aldeamentos indígenas e comunidades quilombolas. A região é reconhecida pela preservação ambiental e pela sociobiodiversidade, onde a cultura tradicional se mantém viva através do uso da piaçava, do dendê e de outros legados afro-indígenas.

Fonte: Ascom/Inema