Serviço Social da ALBA promove palestra sobre prevenção ao suicídio



O Departamento de Serviço Social (Deses) da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promoveu, na tarde desta quinta-feira (2), no auditório Plenarinho, a apresentação da palestra ‘Como Ajudar e se Ajudar’, da psicóloga Raysa Lima, especialista em prevenção ao suicídio e intervenção em crises.

A psicóloga Sílvia Braga, do Deses, explicou que a atividade, embora realizada já em outubro, integrou as ações do departamento dentro da campanha do Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio. “Apesar do Setembro Amarelo ser um período para se chamar a atenção, é importante que durante todo o ano seja dada atenção ao problema”, explicou.

Em sua palestra, a psicóloga Raysa Lima explicou o quanto a prevenção do suicídio é um tema que precisa ser discutido e afirmou que o estigma sobre o assunto precisa ser quebrado. Segundo ela, a campanha do Setembro Amarelo trouxe bastante visibilidade ao assunto, porém não pode restringir as atividades de prevenção ao suicídio ao mês que a compreende. 

“Prevenção do suicídio é um assunto que fica, às vezes, muito restrito à área profissional. E mesmo nessa área, é pouco falado. Eu tenho o objetivo de diminuir o estigma em relação ao assunto para o público geral e de acolher pessoas enlutadas que perderam pessoas para o suicídio e retirar, em alguma medida, a culpa que elas sentem”, disse a psicóloga. 

Raysa defendeu que é preciso instrumentalizar as pessoas sobre o assunto, porque, no dia a dia, o primeiro a tomar conhecimento de alguém com tendência ao suicídio pode ser alguém próximo, como um familiar, um professor, um colega de trabalho ou de escola e não um profissional.

Entre as ações do Setembro Amarelo realizadas pelo Deses foi feita uma campanha, com estande montado na frente ao refeitório, em que os servidores encaminhavam cartões a outros colegas de toda a Casa para abraçá-los simbolicamente. Também foram feitas palestras com a participação de estagiários, mostrando a importância de se valorizar a vida e de saber pedir ajuda.

“É chamar a atenção para o cuidado, para cuidar da saúde clínica, porque tudo isso pode também deprimir. É precioso cuidar da saúde emocional, seja com terapia, com regulação de sono…, para que a gente tenha uma saúde global”, disse Sílvia Braga, do Deses.



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