O primeiro tempo foi marcado por reviravoltas e pelo protagonismo do VAR. O Juventude começou melhor, controlando as ações e pressionando o Grêmio. Mas o roteiro mudou logo aos nove minutos, quando o goleiro Marcão cometeu um erro decisivo: após segurar a bola em um escanteio, acertou o rosto de Kannemann com o braço. Após revisão no VAR, o árbitro Raphael Claus assinalou pênalti para o Grêmio – mas optou por não expulsar o goleiro alviverde.
Na cobrança, Braithwaite bateu no canto direito, sem chances para Marcão, e abriu o placar. O Grêmio quase ampliou logo na sequência. Cristaldo cobrou falta pela esquerda, e Kannemann subiu bem, cabeceando no travessão.
O Juventude tentava acelerar o jogo, mas esbarrava na dificuldade de ser efetivo no terço final. E foi então que o duelo teve mais um capítulo imprevisível: o Grêmio passou de um possível pênalti contra para o segundo gol em menos de um minuto.
O árbitro havia marcado penalidade de Cristian Olivera em Mandaca, mas voltou atrás após nova análise no vídeo, assinalando impedimento. Na sequência do lance, aos 37 minutos, o próprio Cristian Olivera aproveitou rebote após chute fraco de Cristaldo e mandou de primeira para o fundo das redes, ampliando a vantagem gremista.
O Juventude voltou mais ofensivo na segunda etapa, tentando pressionar, mas teve dificuldade para criar chances claras. Apesar da maior posse de bola, a equipe pouco exigiu do goleiro Tiago Volpi.
Mais organizado em campo, o Grêmio foi mais perigoso quando chegou ao ataque. Aos 14 minutos, quase ampliou com um chute forte de Cristaldo, mas Marcão fez grande defesa e evitou o terceiro gol.
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